Desculpa se te chamo de amor
(federico moccia)
Com uma narrativa onisciente, a partir das mais diversas perspectivas, apesar do foco no casal protagonista, podemos enxergar e entender os conflitos vivenciados por cada um dos vários personagens em determinados momentos. Suas angústias, dúvidas, insatisfações, carências, dores, alegrias, vitórias, prazeres. Um romance que demonstra a complexidade das relações pessoais e interpessoais em diferentes fases da vida.
Niki tem 17 anos, é uma linda, divertida e inteligente estudante do colegial, que está encarando o período de transição entre o fim da adolescência e o ingresso à vida adulta, contando sempre com o apoio da sua família e suas amigas Olly, Erica e Diletta – as Ondas.
Alessandro tem 36 anos, é um publicitário bem-sucedido encarando a maturidade e, ao acreditar que está pronto para constituir sua própria família, vê-se encontrando dificuldade para lidar com o inesperado fim do seu noivado com Elena, sobre a qual não consegue sentir-se à vontade para conversar com sua família e amigos.
É nesse contexto que mergulhamos no turbilhão de sentimentos que esse romance representa. Após um encontro no mínimo inusitado, quais as chances de Alex e Niki terem uma relação bem sucedida diante de tantas diferenças? Afinal, o que define o sucesso de um relacionamento?
Desculpa se te chamo de amor levanta esse e tantos outros conflitos, em um romance que trata com leveza os conceitos de relacionamento, amizade, amor, família, confiança e fidelidade, através de personagens cativantes, extremamente reais e atemporais, e histórias facilmente observadas no nosso cotidiano.
Federico Moccia nos leva a repensar o modo como encaramos alguns aspectos da vida. Sua história faz cair por terra convenções e preconceitos sociais, por meio de personagens paradoxais: adolescentes maduros, adultos inconsequentes, famílias aparentemente felizes, mas desestruturadas, relacionamentos supostamente inadequados, mas perfeitamente sintonizados.
Foi por acaso que me deparei com os encantos desse romance italiano, e em pouco tempo já estava inebriada por essa obra que passei a considerar indispensável para os românticos incorrigíveis como eu.
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