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História da práctica da natalidade em diversos países
(Dr. Adérito Tavares)

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Tal como hoje, antigamente, o desejo dos casais de terem filhos entrava em conflito com a necessidade de controlarem o número de nascimentos para assim obterem um nível de vida aceitável para a família.
Oa antigos proprietários gregos tinham opiniões muito fortes sobre a constituição da família ideal: um filho herdeiro para conservar o nome e a fortuna da família; uma filha para se aliar proveitosamente a outra família de igual condição.
Para conseguirem o controlo da natalidade, os gregos recorriam à interrupção da gravidez, geralmente executada por uma parteira ou bebidas à base de choupo-de-creta ou pepino- bravo, que provocava vómitos violentos e em consequência o aborto.
Já no século IV a.C., as mulheres tomavam bebidas "antifertilidade" feitas de uma pequena porção de sulfato de cobre e água. Recomendado pelo médico grego Hípócrates, este método garantia que durante um ano a mulher não engravidaria. Outra bebida feita de sementes de salsa esmagadas, podia bloquear, a produção de progesterona, a hormona que prepara o óvulo fertilizado (provado cientificamente nos nossos dias). Introduziam-se também no útero supositórios impregnados de mel ou pimenta, ou ainda unguentos de chumbo ou incenso misturados com azeite.
Na Grécia antiga faziam-se irrigações vaginais após o coito para remover o esperma e muitos casais praticavam o coito interrompido, método já referido na Bíblia, quando Onã, instruído pelo pai para ter relações com a aviuva de seu irmão, interrompia o acto sexual e "derramava no chão o sémen".
O contrário dos Gregos, os antigos Romanos, prezavam as famílias numerosas, não deixando por isso de haver um certo controlo da natalidade, sobretudo entre as mulheres que casavam muito novas. Para evitar a gravidez usavam tampões vaginais contendo alúmen, goma de cedro e hortelã-pimenta. Outra solução consistia em abandonar ou matar os recém nascidos indesejados, práctica que continuou a ser vulgar em muitos países europeus até ao século XVIII.
No antigo Egipto deu-se a primeira utilização de conctraceptivos de que há testemunho documental. Num papiro de 1500 a.C. descreve-se como as mulheres utilizavam tampões vaginais para não conceberem.
Eram feitos de bosta de crocodilo misturada com leite azedo e mel, sendo muito eficazes. A acidez do leite era um espermicida natural e o mel actuava como barreira.
Também eram úteis os tampões de linho ensopados em mel e líquido proveniente das acácias.



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