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Cão como nós
(Manuel Alegre)

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É a história de um cão chamado Kurika, com uma personalidade deveras especial. A sua morte cria um vazio no coração de toda a família. O narrador, dono do cão, intercala as memórias que vai contado com momentos em que pára de escrever e fala-nos como se o cão ali estivesse ao seu lado. O cão é descrito como um ser único, inteligente, teimoso, ignora as regras da casa e tem um papel a assumido na família. O autor descreve-o de forma emotiva, porque é tão “…cão como nós…”, pois tinha comportamentos irreverentes como qualquer membro da família. Considero a história muito interessante que nos faz só pensar no respeito que devemos aos animais, mas também nos faz pensar na dimensão afectiva, na fidelidade a nós mesmos e aos nossos princípios, na liberdade que temos por natureza. A dor da perda é fortemente retratada, aliás foi a necessidade de deitar para fora toda essa mistura de sentimentos e dor que deu origem ao livro, o que nos mostra que, por mais fortes, por mais resistentes que possamos ser ou queiramos parecer, precisamos de exteriorizar todas as coisas más para conseguirmos lidar com as situações. Não devemos ter vergonha dessa necessidade; deve ter vergonha, sim, quem não tem essa necessidade, porque quer dizer que é uma pessoa “feita de pedra”, sem qualquer sensibilidade. Esta obra não nos é indiferente, pela sua simplicidade e pureza ao abordar temas tão delicados, através de uma história trivial. Recomendo vivamente a sua leitura.



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