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(Fernando Pessoa)

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Se tentarmos compreender melhor Fernando Pessoa, vismos que este é um poeta que se exprime não só por conceitos, mas também por símbolos, tendo em conta que estes surgem na sua obra não como artifícios literários ou estéticos, mas como captadores e transmissores de sua visão global. Consciente da sua missão de captar a voz colectiva da realidade nacional Fernando pessoa expressa-se usando a metáfora. É importante ainda mencionar que o poeta viveu num contexto de opressão. Enquanto na Europa vivia-se todo um pessimismo resultado da Primeira Guerra Mundial, em Portugal vivia-se uma "República Corporativa" semi-fascista, onde o povo português sentia-se perseguido, sob a sua ditadura pessoal. Deste modo a metáfora tornou-se a chave para o poeta poder transmitir a sua visão sem ser censurado. Deste contexto surgem diversos estilos, tais com o modernismo, decadentismo, paulismo, sensacionismo e futurismo, que influenciam fortemente o poeta, tornando este um seguidor destes. O que fez com que Fernando Pessoa fosse um dos pioneiros portugueses a adoptar estas novas correntes literárias. Deste modo torna-se fulcral estudar a metáfora nas palavras e na obra deste grande poeta. Fernando pessoa, como já sabemos, viveu num clima de opressão, em que tudo o que fosse contra o regime era censurado e punido. Deste modo a metáfora torna-se num código para o poeta poder, de algum modo, criar sentimentos críticos nos leitores para que estes reagissem e lutassem por um Portugal há muito perdido.  No entanto, a metáfora não foi apenas utilizada com a função de código. Devido às correntes estéticas que o poeta defendia, que consistiam numa nova visão da vida, que se traduz, na literatura, por uma diferente concepção da linguagem e por uma diferente abordagem dos problemas que a humanidade se vê obrigada a enfrentar, num mundo em crise, a metáfora tornou-se num modo de dizer essa nova visão, exprimindo não só os sentimentos despoletados pelos problemas que o homem se via obrigado a enfrentar, mas também a solução que o poeta concebia.  No entanto, não nos podemos esquecer que Pessoa intelectualizava os sentimentos, o que torna a metáfora uma ferramenta ainda mais útil. Deste modo estas correntes eram consideradas uma “demonstração brilhante de inteligência estética e capacidade inovadora” em que na base de toda a arte estavam as sensações



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