Como o ser humano tem tentado aumentar a sua fertilidade
(Dr Adérito Tavares)
Desde sempre, homens e mulheres têm experimentado muitos métodos para ajudar a reprodução da espécie. Há cerca de 30 000, os povos que viviam no território correspondente à actual Áustria, veneravam a "Vénus de Willendorf", simples figurinha em calcário com 10cm de altura. A sexualidade e a gravidez estão patentes nas protuberâncias do ventre, nádegas e seios da estatueta que terá servido de amuleto erótico para a fertilidade. O homem primitivo, tinha a crença que a reprodução e o crescimento tanto das pessoas como das searas, eram ditados por seres extraterrestres, como a "Vénus de Willendorf". Quando os cereais cresciam era porque a Mãe Terra fora impregnada pelo Pai Céu, e num antigo ritual de casamento hindu o noivo afirmava:"Eu sou o Céu, tu és a Terra". Enquanto para muitos a fertilidade não constituía problema, para outros era preciso ajuda para conceber. Essas pessoas recorriam ao manancial de soluções que a tradição oferecia. Era crença comum que as mulheres teriam mais possibilidades de engravidar se tivessem relações sexuais sobre um campo lavrado. Em Inglaterra, por exemplo, alguns casais faziam amor sobre a superfície de gigantes simbólicos gravados no gesso das encostas, como a figura masculina nua sobranceira a Cerne de Abbas, no Dorset. Pensa-se que o Gigante de Cerne seria uma versão britânica de Hércules, cujo culto terá sido trazido para a Grã-Bretanha pelos romanos. Os Gregos encaravam as práticas e ritos de fertilidade de uma forma mais cientifica , tendo muita literatura sobre o assunto. A boa saúde era o segredo da fecundidade: uma alimentação rica em frutos secos, leguminosas e cereais facilitaria a gravidez. Os Romanos advogavam o uso de afrodisíacos, o que com o seu declínio, se deslocou para o Norte de África, onde os Árabes publicaram livros com receitas de mezinhas destinadas a aumentar o desejo sexual e melhorar o desempenho. Na Idade Média, foram já publicados na Europa livros sobre a fertilidade, como o "Tesouro da Saúde" escrito no século XIII Pelo português Pedro Hispano, mais tarde Papa João XXI. Outros livros continham conselhos para a cura dos problemas sexuais e sobre a forma de garantira concepção de crianças do sexo masculino. o "Tableau de L'amour Conjugal" de Nicolas Venette, publicado em França em 1686, recomendava a equitação como cura para a impotência; e os autores anónimos do Aristotle's Master Piece, de 1684, sugeriam que as mulheres que quisessem rapazes deveriam praticar o coito deitadas sobre o lado direito, pois só do lado direito do útero os varões se desenvolviam.
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