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Vítimas recorrem à Justiça contra Madoff mineiro
(Uai!)

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Um grupo de sete pessoas de Belo Horizonte que teria sido lesado por Thales Emanuelle Maioline vai entrar na Justiça com ação civil contra o empresário, que desapareceu com pelo menos R$ 50 milhões de 2 mil investidores do fundo Firv. O golpe ocorreu em pelo menos 14 cidades de Minas Gerais. De acordo com o advogado Rodolfo Rezende, que representa o grupo, a Justiça deve ser acionada ainda esta semana. “Vamos buscar meios para ressarcir as perdas que meus clientes tiveram. Para que a Firv possa responder pelo prejuízo causado aos investidores é preciso fazer um levantamento dos bens da empresa e assegurar que estejam livres e disponíveis para uma futura execução, ou seja, cobrança”, afirma.

De acordo com Rezende, depois do levantamento completo do caso, o trabalho pode ser direcionado para as hipóteses de desconsideração da personalidade jurídica e, por consequência, a responsabilidade civil dos sócios. “Os sócios poderão responder pessoalmente pelos danos causados às vítimas. Com os trabalhos já iniciados pela Polícia Civil e dada a situação delicada do caso, existe a possibilidade de deferimento de pedidos cautelares e liminares”, explica o advogado.

Rezende diz que, entre seus clientes, a maior aplicação foi de R$ 20 mil e o golpe se deu em forma de contágio. “As pessoas lesadas são muito próximas, amigos, parentes e conhecidos que, vendo o retorno do investimento, foram indicando umas às outras e transformando a Firv numa promessa de dinheiro rápido e rentabilidade promissora”, conta.

Nesta segunda-feira, o delegado Anselmo Gusmão, da Delegacia Especializada no Combate a Defraudações e Falsificações de Belo Horizonte, vai ouvir os depoimentos de duas acompanhantes de Thales e do motorista, que teria sido contratado para levar o investidor a um hotel em São Paulo. Ele teria sido visto pela última vez em 23 de julho, tomando um táxi em direção ao Terminal Rodoviário do Tietê na capital paulista. Também não teria chegado a fechar a conta no hotel e deixado para trás a bagagem com roupas e pertences pessoais. Segundo Gusmão, uma equipe da Polícia Civil passou o fim de semana em São Paulo em busca de pistas do empresário foragido.

Desde o início do ano, o fundo de investimentos Firv era investigado pela Polícia Civil de Minas, em inquérito conduzido por uma delegada. “O perfil do estelionatário é aquele que acha que resolve tudo na conversa. Não duvido que o Thales esteja esperando a poeira baixar para reaparecer e se apresentar na delegacia, quem sabe nesta semana. Mas espero ter novidades já na segunda-feira (hoje)”, disse o policial na sexta-feira.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prepara uma nova instrução para aperfeiçoar o funcionamento dos clubes de investimento – espécie de “condomínio” de investidores pessoa física, formado para negociar ações na Bolsa de Valores. Diferentemente dos fundos de investimento, os clubes não precisam ter um gestor profissional. Os clubes também não precisam fazer assembleia de cotistas, prestar informações periódicas, contratar auditores nem fazer marcação a mercado das cotas. Uma das propostas discutidas pela CVM é limitar o número de participantes dos clubes ao máximo de 50 pessoas. Hoje, são 150. Outra opção é simplificar as assembleias.



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