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Cocaína - Perigos reais e mitos
(Conhecer; ?Mega Arquivo)

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Cocaína - Perigos reais e mitos
É um composto químico alcalino extraído das folhas de coca. Erythroxylum coca é um arbusto nativoi dos Andes orientais. Hije cresce no Peru e Bolívia, mas é cultivado em muitos outros locais. Antes de chegar ao consumidor, passa por vários intermediários, que a ela misturam adulterantes inertes (manitol, glicose ou inositol) a fim de aumentar o seu volume e os próprios lucros. Pode ser ainda misturada a vários ingredientes ativos como lindocaína, procaína, anfetaminas, fenciclidina (o pó dos anjos), heroína e quinino. Tais substâncias alteram o gosto ou intensificam os efeitos da droga, aumentando também o risco. Quando chega ao consumidor, contén no máximo 50% de cocaína. A substância é também anestésico tópico, bloqueando os nervos que conduzem a dor. Os habitantes dos Andes provavelmente já usavam folhas de coca na alimentação desde 5 mil anos antes de Cristo. Ainda hoje, índios da América do Sul continuam a usa-la. A sensação de mascar folhas de coca é suave, quando comparada á droga que chegas ás ruas. Atualmente, camponeses muito pobres do Peru e Bolívia ainda mascam folhas de coca para conseguir trabalhar durante horas em altitude muito elevada. Nos EUA, durante o século 19, a cocaína foi comercializada sob várias fórmulas, sendo uma delas, coca-cola, criada em 1886 por John Styth, um químico da Geórgia. A cocaína foi eliminada do refrigerante em 1905. Em 1884, Sigmund Freud, então com 28 anos, se interessou pela cocaína, testando em si próprio em quantidades pequenas. William Halsted, o pai da cirurgia moderna, demonstrou a eficácia da cocaína como bloqueador dos nervos que permite anestesiar separadamente diferentes partes do corpo. Ele também se viciou na droga. Em 1914, teve seu uso restrito, só podendo ser usada com receita médica, por se tratar de uma substância capaz de viciar e altereando a pessoa, levando-a a agir contra seus próprios interesses. As drogas que geram dependência física como a heroína e álcool, produzem uma visível reação fisiológica, denominada síndrome de abstinência, quando o uso é interropido. Os distribuidores de muitos países deixaram de vender cocaína em pó para vender um preparado muito mais forte e pronto pra ser usado, o crack. Trata-se de uma forma cristalina de alcalóide extraída do pó da cocaína, por um processo simples, que utiliza bicarbonato de sódio, calor e água. A preferência por crack é em função do alto potencial para se viciar, baixo custo unitário e facilidade no manuseio e uma relativa segurança no preparo. Quanto mais depressa a cocaína é absorvida, tanto maior é a sensação de euforia. A inalação produz esses efeitos em minutos, a injeção em 30 segundos. Quando fumada, é absorvida na circulação e pulmões em 10 segundos. O estado de estímulo dura de 5 a 30 minutos, em seguida, o usuário começa a sentir desconforto, irritação e depressão. Drogas como a maconha, álcool ou heroína, são capazes de prolongar a sensação ou atenuar o choque da cessação do efeito, quando a cocaína sai do sistema. O prazer é substituído por um desagradável desejo da droga, criando base para um uso continuado, que faz acumular enormes lucros aos traficantes. A intoxicação pode diminuir a necessidade de sono, causar anorexia, aumentar o desejo sexual e acarretar hiperatividade. É comum também, agressividade, sentimentos de grandeza e decréscimo da conciência social. O uso crônico gera tolerância aos efeitos euforizantes e os efeitos negativos se sobressaem.



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