Alexandre - O Grande
()
"Alexandre, o Grande" é um filme de 2004, do gênero drama biográfico, dirigido por Oliver Stone, que narra a história de Alexandre, o Grande segundo a visão do diretor que inspirou o roteiro na biografia de Alexandre, o Grande, escrita por Robin Lane Fox. A superprodução traz o ator Colin Farrell no papel de Alexandre, Angelina Jolie como a rainha Olímpia e Val Kilmer como o rei Filipe II.
Alexandre foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se o rei aos vinte anos após o assassinato do seu pai. Foi um homem com grandes ideais, e em sua mente, surgiu a idéia de que o mundo poderia ser governado por um só rei. Antes de sua morte, ele conquistou 90% do mundo conhecido.
A história é contada por Ptolomeu ao seu escriba Cadmo. O filme retrata as grandes vitórias dos exércitos de Alexandre, e como elas foram aos poucos sendo esquecidas. Ptolomeu dá a idéia de que na sua concepção, Alexandre era de fato um deus, muito embora sua mãe, a rainha Olímpia, aclamada por alguns como sendo feiticeira, já dizia que Alexandre era o filho de Zeus, porém, poucos acreditavam nela, vista a tamanha compatibilidade e semelhanças entre ele e seu suposto pai, o Rei Filipe II, embora, para ele, Alexandre era como a mãe em espírito, e tinha muito mais semelhanças com ela do que com ele quanto ao modo de ser e agir.
Sua carreira é largamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egito e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Há várias razões para esses grandes sucessos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período muito curto de tempo. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de reconhecida sorte.
Ele herdou um reino que fora organizado com punho de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma nobreza turbulenta que frequentemente reclamava por mais privilégios, as ligas lideradas por Atenas, e Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da democracia ateniense e por arrastamento das outras cidades gregas e de uma certa concepção de liberdade), revolucionando a arte da guerra.
A sua personalidade é considerada de formas diferentes segundo a percepção de quem o examina: por um lado, homem de visão, extremamente inteligente, tentando criar uma síntese entre o oriente e ocidente (encorajou o casamento entre oficiais seus e mulheres persas, além de utilizar persas ao seu serviço), respeitador dos derrotados (acolheu bem a família de Dario III e permitiu às cidades dominadas a manutenção de governantes, religião, língua e costumes) e admirador das ciências e das artes (fundou, entre algumas dezenas de cidades homonimas, Alexandria, que viria a se tornar o maior centro cultural, científico e econômico da Antiguidade por mais de trezentos anos, até ser substituída por Roma); por outro lado, profundamente instável e sanguinário (as destruições das cidades de Tebas e Persepólis, o assassinato de Parménio, o seu melhor general, a sua ligação com um eunuco), limitando-se a usar o pessoal de valor que tinha à sua volta em proveito próprio.
Por outro lado, fez o que pôde para expandir o helenismo: criou cidades com o seu nome com os seus veteranos feridos por todo o território e deu nome para cidade homenageando seu inseparável e famoso cavalo Bucéfalo. Abafou uma rebelião de cidades gregas sob o domínio macedonio e preparou-se para conquistar a Pérsia.
Em 334 a.C., empreendeu sua primeira campanha contra os persas na Batalha de Granico que deu-lhe o controle da Ásia Menor (atual Turquia). No ano seguinte, derrotou o rei Dario III da Pérsia na Batalha de Issus. Mais um ano depois, conquistou o Egipto e Tiro, em 331 a.C.. Completou a conquista da Pérsia na Batalha de Gaugamela, onde derrotou definitivamente Dario III, o que lhe conferiu o estatuto de Imperador Persa.
Ele fez mais algumas conquistas em pequenas batalhas que duraram dois anos e tinha a intenção de fazer ainda mais. Sabe-se que planejava invadir a Arábia e, provavelmente, as regiões ao norte do Império Persa. Poderia também ter planejado outras invasões como a da Índia ou a conquista de Roma, Cartago e do Mediterrâneo ocidental.
Infelizmente muitos dos pormenores da vida de Alexandre - o Grande, são bastante discutíveis, por carência de mais fontes originais.
Alexandre morreu depois de doze anos de constante campanha militar, sem completar os trinta e três anos, possivelmente como resultado de malária, envenenamento, febre tifóide, encefalite virótica ou em consequência de alcoolismo.
Resumos Relacionados
- Alexandre, O Grande
- Alexandre, O Grande
- Alexandre Magno
- Alexandre, O Grande
- Alexandre, O Grande
|
|