Uma Cidade Fantasma - Só restou o cemitério
(Veja; ?Mega Arquivo)
Uma Cidade Fantasma - Só restou o cemitério
Ararapira era uma Vila situada a leste do estado do Paraná. Seu último habitante faleceu a 12 anos: uma mulher de 60 anos, que morreu afogada, quando seguia para Paranaguá a 80 km. Uma tempestade virou a canoa. Sua casa permaneceu intacta e fachada desde o dia da sua morte. A Igreja de S. José, construída no fim do século 19, ainda conserva seus bancos de madeira, mas não há missas, nem padres, nem fiéis. Tal vilarejo foi fundado em 1850, quando 4 famílias se estabeleceram na região. Um beco que ficava de um lado de braço de mar, do outro fica a Ilha do cardoso, em SP. A Vila já foi próspera nas décadas de 1940 e 1950, com o comércio de farinha, arroz e peixe seco para outros municípios paranaenses. O lugar era também reduto de bêbados que de tempos em tempos lotavam a única cela da delegacia. Na festa S. José em 19 de março, eles passavam dos limites. O vilarejo mergulhou numa irremediável decadência com a construção de um canal em 1953, para a formação da ilha artificial de Superagui. Em 1989 a área foi transformada em parque nacional e 10 anos depois declarada patrimônio da humanidade. A região é uma das mais bem conservadas da Mata Atlântica. Não há projetos turísticos para a região, o que restringe as possibilidades de sobrevivência. As águas invadiram o vilarejo, forçando as famílias a seguir para outras cidades. Muitos comerciantes e pescadores tornaram-se favelados, mas fazem questão se serem sepultados em Ararapira. O cemitério é o único elo entre a Vila e os seus ex habitantes.
(história triste, sinistra, mas verdadeira)
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