Uma Carta ao Pai
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Este filme, possui umas das mais lindas locações que já vi em um só filme, MAS, o roteiro, piegas ao infinito, peca por insistir em deixar o expectador uns 80% da película com os olhos marejados, só que com uma histórinha de um 'filhote' que não aceitando a separação dos pais, leva vida afora traumas d'infância. Quando bem pequenino, recordações de uma família unida, alegre, um pai devotado ao extremo ao filho, mas indiferente a sua mãe, brigas quase diárias. E, paulatinamente, o que era um mar de rosas, transforma-se em fúria e o fim de dias de 'céu de brigadeiro'.
Os produtores, bem que podiam ter insistido que um excelente roteirista, transformasse esse filme num excelente clássico. Que pena!!! A pressa, muitas vezes, que os investidores, em Hollywood, têm em terem logo o retorno do dinheiro investido, faz com que promissores filmes, se transformem em verdadeiras canoas furadas, com buracos no casco por todos os lados.
Ah....e para, quiçá, ganharem um Oscar, também, precisariam arranjar um melhor elenco. Aliás, quem salva o filme, literalmente, na interpretação é John Ashton, que faz um pai carinhoso na infância do filho, mas um homem simples, rude, machista, insensível às carências da jovem esposa.
Recomendo esse filme para um finalzinho de domingo. Uma pipoquinha, um guaraná, uma boa companhia e 'voilà', passaremos um belo entardecer. Só isso...só isso....!!!
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