Escolhendo a alavanca certa para o trabalho
(Dr. Ádérito Tavares)
Passeando pelo cais da sua cidads natal , Siracusa, Arquinedes começou conversa com um construtor de barcos da cidade, que se queixou de dores nas costas. De facto, ao levantar um barco para lhe aplicar pez, sentiu que algo nas suas costas tinha dado de si. No entanto, Arquimedes mal ouviu as queixas do homem, pois a sua atenção foi atraída por duas crianças que brincavam num balancé, servindo-se de uma tábua de madeira equilibrada numa pedra. Veio então uma terceira menina colocar-se atrás de uma das amigas e o balancé deixou de se mexer: uma das extremidades tinha mais peso que outra. As meninas saíram do balancé e deslocaram a tábua de modo que uma das extremidades ficasse mais preto da pedra. Com uma das crianças na extremidade da parte mais longa e as duas restantes na outra, a tábua voltou a ficar equilibrada e as meninas continuaram a brincar.
Ao aperceber-se das implicações do que acabara de ver, Arquimedes acompanhou a construtor naval ataté ao estaleiro para comprovar a ideia que tivera.
Pegou numa verga comprida, enfiou uma das pontas debaixo de um barco e colocou sob a verga um toro perto do barco. Puxando para baixo a ponta livrte da livre, Arquimedes levantou o barco com uma só mão.
Mais tarde escreveu a fórmula que mostra como funcionam as alavancas: a força que é necessária aplicar para levantar uma carga, multiplicada pela respectiva distância ao fulcro da alavanca, é igual ao peso da carga multiplicado pela sua distância ao fulcro.
Em suma: quanto maior for a alavanca, mais fácil será o trabalho.
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