De olho nos genéricos
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
De olho nos genéricos
Já falávamos deles aqui no ?Mega , muito antes de se tornarem conhecidos do público consumidor. Em dezembro de 2000 o consumo chegaria a 1,4 milhão de caixas. Caíram vertiginosamente as vendas do anti-inflamatório Cataflan, da Novartis, o remédio mais vendido do Brasil, que perdeu 17%. O espaço foi ocupado pelo diclofenaco potássico, da Medley que custa a metade do preço. Os genéricos são cópias fiéis das marcas tradicionais, como provam os testes exigidos por lei. Alguns substituem remédios receitados a anos, cujas patentes expiraram. Em países como EUA e Alemanha, onde existem ha mais de 2 décadas, os genéricos respondem por 50% das vendas. O projeto dos genéricos chegou á câmara em 1991 e demorou 8 anos para ser votado. Era do petista Eduardo Jorge e enfrentou oposição de multinacionais farmacêuticas que temiam perder o mercado. O então ministro da saúde José Serra ajudou a convencer os parlamentares ligados ao governo a aprová-lo no final de 1998. O EMS foi o 1° laboratório a aderir, produzindo a cefalexina e a ampicilina (antibióticos) e o conhecido anti-úlceras ranitidina.
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