Medicina - Cordão Umbelical
(Escola Paulista de Medicina)
Medicina - Cordão Umbilical
Depois do parto, o destino dos cordões umbilicais é o lixo. Ele é um material nobre demais para ser desprezado. Tais células adquirem a forma e o funcionamento dos tecidos em que são colocadas. Em experiências com camundongos ajudaram a recuperar áreas lesadas por derrames cerebrais. Parecem também ser capazes de transformarem-se em fibras, revertendo doenças degenerativas, como a distrofia muscular. Tal hipótese vem sendo estudada em cães por um pesquisador da USP. O ideal seria guardar o material em nitrogênio líquido. É possível doar o cordão a um banco de sangue. O líquido pode beneficiar vítimas de câncer de medula. O Hospital Albert Einstein vai inauguarar um banco de sangue somente para cordão umbilical. O principal destino do material será o tratamento da leucemia. Num universo de 10 mil cordões chega a 100% a chance de encontrar uma amostra compatível com o doente. O hemocentro da Unicamp já realiza coletas.
O sangue é retirado logo após o nascimento do bebê, enquanto o obstetra aguarda a saída da placenta. Os médicos coletam o material diretamente da veia do cordão. O líquido passa por testes para afastar o perigo de infecções e determinar o grupo sanguíneo. Cada cordão rende cerca de 60 mililitros de sangue, que fica armazenado em nitrogênio a -120°C. É descongelado no dia do transplante e injetado no braço receptor.
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