Dilema de Heinz
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No meu ponto de vista, acho que o Sr. Heinz fez bem, embora não seja uma decisão fácil de tomar, uma vez que, estão dois deveres em dilema. O dever de não roubar e o dever de ajudar a salvar a vida de um ser humano.
Acho que neste caso, o dever de ajudar a sua mulher sobrepõe-se ao dever de roubar, visto que é uma vida que está em causa. Legalmente, não o deveria fazer, uma vez que é contra a lei.
O Sr. Heinz está num verdadeiro dilema moral. Dilemas morais são aquelas situações em que, qualquer que seja o modo de proceder, aparentemente implica violar uma norma.
Neste caso, não há uma opção completamente correcta, porque não pode cumprir com dois deveres.
Não é pelo facto de o Sr. Heinz amar ou não a sua mulher que não a deve salvar. Mesmo que não a amasse deveria ajudar visto que é um ser humano que corre perigo de vida, logo deve ser ajudada incondicionalmente.
Há valores morais que não devemos por em causa, como por exemplo o dever de salvar uma vida humana. Mesmo não conhecendo a pessoa ou mesmo não gostando dela, o Sr. Heinz deveria salvá-la.
Não iria estar a infringir a lei, ou seja, não roubaria, embora os animais tenham o direito à vida tal como qualquer ser humano. O afecto pelo um animal não é tão grande como pelo ser humano ,mais quando a pessoa em causa é familiar.
Tentaria resolver a situação de outra forma, talvez fazendo peditórios, vendendo rifas, entre outras coisas.
O Sr. Brown quando optou por ser polícia tinha a consciência que tinha que ser imparcial conhecendo ou não as pessoas envolvidas nas situações. Profissionalmente não deveria ficar indiferente, ao roubo do Heinz.
Por um lado, conhecendo o Heinz e a sua situação, poderia depor a seu favor perante o tribunal, isto seria o mais sensato. Por outro lado poderia “fechar os olhos” e fazer que não via o roubo do Sr. Heinz, e seria uma coisa que ficaria entre os dois. A meu ver era uma situação que não lhe iria pesar na consciência, afinal se não o repreendesse era uma vida que estava a salvar.
O polícia Brown se não conhecesse o Sr. Heinz a sua decisão era mais fácil. A meu ver se não conhecesse o Sr. Heinz, talvez não ficasse tão insensível a situação da sua mulher, e ai possivelmente não pensaria duas vezes, punia o senhor Heinz.
Os valores subjacentes à decisão são os valores morais, tais como não mentir, não dever quebrar promessas e não dever prejudicar o próximo, estes são os princípios categóricos que exige a sua profissão. Claros, como cidadão são princípios que também deve ter em conta.
Sim, deveria o condená-lo porque ao não puni-lo iria dar mau exemplo para casos semelhantes. Contudo a sua pena deveria ser moderada.
Sim, mas deveria ser obrigado a pagar o medicamento ao farmacêutico, assim que tivesse o dinheiro.
Como forma de pena deveria ser lhe dado trabalho comunitário.
Se tivesse no lugar do juiz teria condenado Heinz uma vez que cumprir com os deveres, tais como o dever da fidelidade, o dever da justiça estes são princípios que têm que se respeitar.
Como é referido na Declaração Universal dos Direitos Humanos no Art.º 3 “Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”. A mulher do Senhor Heinz tem direito à vida, por isso eu deixava que a senhora se salvasse, pois tenho valores mais éticos que não me deixam ficar indiferente.
O senhor Heinz teria que pagar o medicamento ao farmacêutico, não diria logo, mas à medida que tivesse dinheiro, pois se abrisse uma excepção para o senhor Heinz quantas mais excepções teria que abrir para casos idênticos?
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