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Exibição de potência de Napoleão Bonaparte
(Dr. Adérito Tavares)

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Bonaparte inspirou-se numa pilha de discos sobrepostos trazidos por Alexandre Volta, professor de Física na Universidade de Pavia, no recém-conquistado Norte de Itália. Foi o primeiro dispositivo capaz de gerar uma corrente constante.
A demonstração da pilha em 1801 culminou quase uma década de investigação, estimulada pelo interesse de Volta nas experiências do seu contemporâneo Luigi Galvani.
Galvani apercebeu-se de que as pernas de uma rã dissecada se contraíam quando tocadas por um gancho de latão e concluíra que a electricidade era produzida nos tecidos da rã morta.
Duvidando de tal explicação, Volta sugeriu que a electricidade podia ser produzida por uma reacção química entre a humidade da rã, o gancho de latão e a grade de ferro em que jazia a rã.
Volta decidiu provar a sua teoria, fazendo experiências com mais pares de metais em combinações com vários tecidos húmidos. Experimentou até metais na própria boca, notando o sabor desagradável quando um pedaço de zinco e uma colher de prata entravam em contacto com a língua. De todas as combinações que resultaram, a que produzia corrente mais forte era a gerada por prata, zinco e salmoura. Cortou discos dos dois elementos e entremeou-os com discos de cartão ensopados em salmoura.
Como a corrente de uma destas unidades três discos era muito fraca, Volta chegou a empilhar 60 discos. Ensaiou a força da corrente num dedo molhado, usando um arame ligado ao fundo da pilha e outro ao topo. O Toque era mais forte quando mergulhava os dois arames em duas bacias de água separadas.
Volta deixou de fazer experiências com electricidade, mas outros cientistas deram muitos usos à pilha. Em Inglaterra, Willian Cruikshank descobriu a electodeposição de metais e Sir Humphry Davy estudou a electrólise, ou seja, a decomposição de compostos pela passagem de uma corrente eléctrica.
As pilhas e baterias ainda se baseiam em reacções químicas, mas as combinações foram entretanto apuradas. A maior parte das pilhas secas actuais utilizam reacções entre o zinco e cloretos.



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