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Inês de Castro e D.Pedro I
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Os amores do rei D. Pedro I e de Inês de castro são um dos mitos fundadores da identidade nacional.
Com o país em paz e em prosperidade, Pedro ainda Príncipe, e reinando seu pai Afonso IV, casou em 1339 com a nobre castelhana-aragonesa Constança Manuel, destinada a ser a futura rainha de Portugal.
No séquito desta nobre vinha uma belíssima dama, bastarda de nobre galego, chamada Inês de Castro, por quem o Infante D. Pedro se deixou seduzir vivendo um romance à luz do dia. Constança, para se precaver, convidou Inês de Castro para madrinha do primeiro filho que teve com Pedro, o que à luz dos costumes da época, tornava incestuosas quaisquer relações de carácter amoroso entre os dois principais protagonistas desta história.
A morte da criança com uma semana de idade veio fazer incidir as maiores desconfianças sobre os amantes. Constança não tardaria a morrer também, quando dava à luz o futuro rei D. Fernando, deixando ainda príncipe Pedro e a Bela Inês livres para viverem a sua ligação, da qual haveriam de nascer quatro filhos.
Toda a gente começou a comentar, pois os irmãos de Inês eram grandes senhores de Castela e isso poderia por em causa a legitimidade sucessória de Fernando.
O rei Afonso IV, que já em vida de Constança ordenara o exílio da galega, mandou assassiná-la, ou noutra versão, ordenou que fosse julgada e condenada á morte.
Inês foi degolada em 1355, enquanto Pedro andava à caça, o que o deixou preso de uma fúria incontrolável. Matou o pai, e já era rei, mandou arrancar o coração aos carrascos da amada, cujo cadáver, segundo se conta, fez desenterrar e coroou rainha de Portugal.
Mas este episódio da “Rainha Morta”, muito presente no imaginário popular não tem muita credibilidade, devendo tratar-se de uma efabulação de finais do século XVI.
O estranho caso não é porém o único episódio relacionado com os amores funestos de D. Pedro, que a História cognomina ora de Justiceiro ora Cruel.
Conta-nos Fernão Lopes na sua crónica deste reinado, que o soberano, teve uma assolapada paixão…pelo escudeiro Afonso Madeira, ao qual “amava mais do que se deve dizer aqui”. Como este tivesse um caso com uma tal Catarina Tosse, mulher do corregedor Lourenço Gonçalves, o rei, furioso, “mandou-lhe cortar aqueles membros que os homens em maior apreço têm, de modo que não ficou carne até aos ossos que tudo não fosse cortado”. O pobre Afonso ainda segundo Lopes, foi tratado “curou-se, engrossou nas pernas e no corpo e viveu alguns anos engelhado de rosto e sem barba e morreu depois de sua morte natural”.



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