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Refinanciar a Casa Própria?
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As vezes fico pensando como nossa linda casa é na realidade um investimento travado.

Pouca gente sabe é que, no Brasil, quem é proprietário de um imóvel 100% quitado tem uma espécie de guarda-chuva vitalício. Esse privilégio deve-se à disseminação de uma modalidade de crédito conhecida como refinanciamento – também chamada erroneamente de hipoteca. Nas operações de refinanciamento, são liberados empréstimos com algumas das taxas mais baixas disponíveis para pessoas físicas.
No melhor cenário, é possível tomar empréstimos de até 500.000 reais com juros de 1% ao mês mais correção pelo IGP-M. Como comparação, os juros médios cobrados no cheque especial ou no cartão de crédito chegam a 8% ao mês. Mesmo empréstimos tidos no mercado como baratos, como os consignados, não são tão vantajosos como o refinanciamento. Na verdade, entre as poucas linhas mais baratas estão as operações de crédito imobiliário dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que possuem subsídios e incentivos.
Mas não existe almoço grátis, nem no refinanciamento. Em troca, o proprietário do imóvel terá de concordar em colocá-lo como garantia do pagamento. Em caso de inadimplência, já há jurisprudência para que o imóvel seja retomado pelo banco em menos de um ano. Por esse motivo, especialistas dizem que as operações de refinanciamento só são recomendadas em casos bastante específicos.
Pessoas que possuem dívidas de curto prazo com juros altos estão entre os potenciais beneficiários. Para Gustavo Cerbasi, o especialista em finanças pessoais que mais vende livros no Brasil, alguém só deve aderir ao refinanciamento quando a simples substituição de um empréstimo por outro seja suficiente para resolver o problema. Como exemplo, imagine uma pessoa com um salário líquido de 10.000 reais, gastos mensais fixos de 9.000 reais, uma dívida no cheque especial com uma taxa de 10% ao mês e outros 40.000 reais no crédito pessoal com juros de 3% ao mês. Somente de juros, essa pessoa pagará 2.200 reais mensalmente ao banco – mais, portanto, que os 1.000 reais que lhe sobram por mês.
Ao dar sua casa como garantia em um refinanciamento de 50.000 reais pagando juros de 1% ao mês mais IGP-M, no entanto, esses mesmos 1.000 reais passarão a ser suficientes não apenas para arcar com os juros como também para amortizar o empréstimo mês a mês. Já para as pessoas que continuariam com orçamento deficitário mesmo com o refinanciamento, Cerbasi afirma que não vale a pena correr o risco de perder a casa. Nesses casos, diz ele, o melhor a fazer é, por exemplo, trocar seu imóvel de quatro dormitórios por outro de três, pegar o dinheiro da diferença de preços entre os dois e abater as dívidas.



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