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Simbolo fortemente ligado a Sakpatá, a palha da costa é a fibra da ráfia; obtida de palma novas de uma palmeiracujo cujo nome cientifico é rhafia vinifera. No Brasil, recebe o nome de jupati. A palmeira é conciderada a "esteira da terra".
A palha da costa, tendo sua origem na palmeira, ganha o simbolismo universal de ascenção, de regenerescência e da certeza da imortalidade da alma e da ressurreição dos mortos. Um simbolo da alma. Além de proteger a vulnerabilidade do iniciado, sua utilização também é reservada aos deuses ancestrais, numa reafirmação de sua ancestralidade, eternização e transcedência.
Os Sakpatás podem trazer nas mãos o xaxará, ou o bastão, a lança, o illwo ou ainda, uma pequena espada. A maioria deles gostam de manter o rosto coberto pela palha de costa, outros gostam de mostrar o rosto. Todos gostam muito de usar búzios e o chaorôs (guizos).
O búzio simboliza a origem da manifestação, o que é confirmado pela sua relação com as àguas e seu desenvolvimento espiraloide a parti de um ponto central. Simboliza as grandes viajens, as gandes evoluções, interiores e exteriores. é associadad as divindades ctonianas, Deuses do interior da terra. Por extenção, o búzio simboliza o mundo subterrâneo e sua divindades.
O chaorô "saorô" "guizo", tem simbologia aproximada a do sino, sobretudo pela percepção do som. Simboliza o ouvido e aquilo que o ouvido percebe, o som que é reflexo da vibração primordia. A repercussão do chaorô é o som sutil da revelação, repercussão do poder divino na existência. Muitas vezes tém por objetivo fazer perceber o som das leis a serem cumpridas, universalmente, tem um poder de exorcismo e purificação, afasta as influências malignas ou, advete da sua aproximação, sem duvida, simboliza o apelo divino ao estudos da lei, a obediência à palavra divina, sempre uma comunicação entre o céu e a terra, tendo também o poder de entrar em relação com o mundo subterrâneo.
O lakidibá, fio de conta de Sakpatá, é feito do chifre do bufalo, tem o sentido de eminência, de elevação, simbolo de poder, um emblema divino inesgotável, da fecundidade. Devemos lembrar que chifre, em hebraico "querem", quer dizer, ao mesmo tempo, chifre, poder e força.
O lakidibá não apenas sugere a potência, é a própria imagem do poder de Sakpatá tem sobre a vida e a morte. Na conjunção do lekidibá e dos Deuse Sakpatá, descobrimos um processo de anexação da potência, da exaltação, da força, das quatros direções do espaço, da ambivalência.
Encontramos o lekidibá em duas cores: preto e branco. Ele também contém, a capacidade de tralho e de sacrificio pacifica do chifre do bufalo, de onde origina-se. Rústico pesado e selvagem, o bufalo é também considerado divindade da morte um significado de ordem espiritual, um animal sagrado.
Na Africa, o bufalo" assim como boi" é considerado um animal sagrado, ofercido em sacrificio, ligado a todos os ritos de lavoura e fecundação.
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