BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Sobre Ansiedade
(Enciclopédia de Educação)

Publicidade
As primeiras referências que deparamos para este conceito encontram-se no trabalho de Freud em 1933, (cit por Schultz & Schultz, 2005), que se referiu a Ansiedade para designar a condição que resulta da pressão exercida sobre o ego. Para Freud, (cit. por Schultz & Schultz, 2005), a ansiedade motiva o indivíduo a recorrer a “mecanismos de defesa” (ex. Negação, Deslocamento, Racionalização, etc.), (p. 374), por forma a reduzir a tensão que esta provoca. Mais tarde, foi Karen Horney que em 1945 utiliza o conceito de Ansiedade Básica para definir “o sentimento de isolamento e de desamparo da criança em um mundo potencialmente hostil”, (cit por Schultz & Schultz, 2005, p. 405). Para esta autora, a ansiedade básica é uma condição que resulta da interacção dos factores presentes no ambiente infantil.
No âmbito deste levantamento a ansiedade deverá ser entendida como distúrbio internalizante do comportamento, de origem psicológica. Este conceito apresenta-se como um constructo complexo que influi na prestação de um indivíduo. Spielberguer, em 1966 (cit por Barros de Oliveira, 1996), distingue entre Ansiedade-traço de personalidade, mais profunda e perturbadora do rendimento, e Ansiedade-estado, mais passageira e menos perturbadora. Referindo-se a esta definição, Schachter (2007), sublinha que indivíduos que manifestem maiores índices de ansiedade-traço de personalidade estão mais susceptíveis de se encontrar sobre elevados índices de ansiedade sobre stress, pelo que, o seu rendimento será mais afectado.
Mas, sendo a ansiedade uma emoção humana, não a podemos associar apenas a aspectos negativos. De facto, o Family Health Guide (2008), refere que a ansiedade é normal e todos a sentem, pelo que apenas estaremos a falar em obstrução de rendimento quando as pessoas desenvolvem uma ansiedade constante. Também Barros de Oliveira (1996) afirma, referindo-se à ansiedade, que até um certo ponto “a ansiedade pode ser positiva” (p. 164). O autor aponta que há indícios que a ansiedade até um certo nível pode ser estimulante, mas se for demasiada pode ser debilitante, pelo que é importante que o individuo a aprenda a dominar. Apesar disto, esta é uma posição menos concensual, pois Schachter (2007), refere que apesar de haver indivíduos menos ansiosos do que outros, todos são afectados.
A ansiedade deverá, então, ser entendida como uma emoção que “can undermine the resolve to accomplish something or to assert oneself” (Lazarus, 2006, p. 16).



Resumos Relacionados


- Ansiedade

- Factores De Risco Para A Ansiedade às Avaliações Escolares

- A Ansiedade E O Medo

- Mega Notícias - Distúrbios Do Sono

- Definição De Angústia



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia