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Factores de Risco para a Ansiedade às Avaliações Escolares
(Enciclopédia de Educação)

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Conhecer os factores de risco para o aparecimento de um fenómeno é estar melhor preparado para o evitar. No tema em análise, a vinculação assume particular destaque. Uma vinculação ambígua é um factor de risco para o surgimento da ansiedade na infância (Vulic-Prtóric & Macuka, 2006; Bögels & Brechman-Toussaint, 2006; Wheatcroft & Creswell, 2007)..
Bögels & Brechman-Toussaint (2006) referem que um historial de ansiedade na família é também um factor de risco para as crianças. Por outras palavras, as crianças com familiares que sofram de ansiedade apresentam maiores probabilidades de terem ansiedade.
Tendo em conta o papel que a família desempenha para o desenvolvimento integral da criança, é natural que o bem estar emocional da criança dependa em grande medida de factores familiares. De facto, Field et al., (2008) refere que apenas uma plena compreensão da dinâmica das relações entre pais e filhos pode permitir identificar variados factores que podem ser de risco ou de protecção, consoante a natureza destas relações. Por outras palavras, sendo obvio que residem na família diversos factores que influem no aparecimento da ansiedade às avaliações escolares, a influência destes factores será de risco ou protectora, consoante a segurança vs insegurança que transmitir à criança. Mintz (2007), refere a este respeito que a ansiedade das crianças pode ser transporta do seu contexto familiar para a escola.
Para além dos factores familiares, há também factores pessoais que podem ser identificados como de risco ou protectores para a ansiedade às avaliações escolares. Barros de Oliveira (1996), refere-se ao locus de controle para referir que crianças que manifestem uma forte internalidade podem desenvolver maior ansiedade face a uma experiência de insucesso. Da mesma forma, o autor refere também que um baixo auto-conceito é também um factor de risco para a ansiedade escolar, na medida em que se sentem mais pressionados face à realização de uma tarefa. Referindo-se a factores pessoais, Vulic-Prtóric e Macuka (2006), afirmam que há um vasto leque de factores que, para além de actuarem como protectores ou de risco face à ansiedade, desempenham um importante papel na manutenção da ansiedade.

Para uma análise aprofundada:
Visu-Petra, L., Ciairano, S. & Miclea, M. (2006). Neurocognitive correlates of child anxiety: a review of working memory research. Cognitie, Creier, Compotament, 10: 517-541.
Vulic-Prtoric, A. & Macuka, I. (2006). Family and coping factors in the differentiation of childhood anxiety and depression. Psychology and Psychotherapy: Theory, Research and Practice, 79: 199- 214.

Wheatcroft, R. & Creswell, C. (2007). Parents cognitions and expectations about their pre-school children: the contribution of parental anxiety and child anxiety. British Journal of Developmental Psychology, 25: 435-441.
Wilde, J. (2008). Rational-emotive behavioral interventions for children with anxiety problems. Journal of Cognitive and Behavioral Psychotherapies, 8: 133-141.



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