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A Teoria da Personalidade de Carl Rogers
(Anais de Psicologia)

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Carl Rogers definiu uma teoria da personalidade na qual defende existir uma força pessoal e inata para a auto-realização. Surge assim o sentido do Self para denominar a estrutura interna do indivíduo. De facto, a inovação em Rogers não se encontra no reconhecimento de uma estrutura interna, mas sim no facto de atribuir ao homem todo o protagonismo na definição e regulação desta estrutura.
Para o autor, há uma capacidade de auto-regulação que permite ao indivíduo actuar sempre como Ser primordial na sua construção e acção face ao mundo exterior. Tal como Maslow, Rogers entendia que a auto-realização consiste no mais alto nível de saúde psicológica e que as pessoas com esta característica teriam uma mente aberta, capacidade para se orientar pelo seu instinto e não pelas opiniões de terceiros e uma necessidade contínua de se melhorar, Schultz & Schultz (2005). Assim, o ser humano é um ser em interacção com o mundo e com os outros, mas assume sempre o principal protagonismo na sua construção. Está mais uma vez subjacente a esta posição uma perspectiva do Ser Humano enquanto Único e com potencial em si. Quando as perspectivas psicanalítica e behaviorista concebiam o ser humano como, em parte, um produto ou do seu inconsciente (psicanalítica) ou do seu meio (behaviorista), em Rogers, toda a responsabilidade da construção do Ser, reside no próprio indivíduo. Esta posição tem por base a exaltação do homem enquanto ser activo e potencial. Esta posição traduz-se numa libertação do Ser humano face ao seu meio e ao seu inconsciente. Para Rogers, o desenvolvimento pessoal e a construção do Ser dependem inteiramente da própria pessoa. O homem constrói activamente a sua existência e é capaz de auto regular a sua estrutura interna em função dos seus objectivos.

Para uma análise mais profunda:
Rogers, C. (1961). Tornar-se Pessoa. Lisboa: Moraes Editores.
Feldman, R.S., (2001). Compreender a Psicologia. MacGraw Hill.
Monteiro, M., & Santos, M. (1996). Psicologia. (2º vol.). Porto Editora
Schultz, D. & Schultz S. (2005). História da Psicologia Moderna.. São Paulo: Thomson.



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