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A Estrutura Primitiva da Representação Social do Medo
(Roazzi; A. Federecci; F. & Wilson; M.)

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Os autores pretendem identificar em dois grupos distintos de crianças com sete a dez anos, que medos estas identificam e que intensidade estes têm para as mesmas. Assim, os autores reuniram um grupo de crianças proveniente de um orfanato e outro grupo proveniente de uma escola particular e, através de uma entrevista, as crianças expressavam-se livremente relativamente à palavra medo. Esta fase do estudo permitiu aos autores o acesso ao campo das representações das crianças. Numa segunda fase deste estudo, e de novo com dois grupos semelhantes, os autores solicitaram que as crianças classificassem livremente as categorias resultantes da primeira fase do estudo. Os resultados deste estudo apontam claramente para a existência de três regiões distintas de medo, sendo estas: a) Seres imaginários (bruxa, monstro, fantasma, etc.); b) Animais (barata, morcego, rato, etc.), e c) Vida real (doença, assaltante, morte, etc.). Apesar de, em ambos os grupos de crianças envolvidos, se identificarem as mesmas regiões de medos, a intensidade dos mesmos difere consoante a origem social das crianças. Ou seja, Roazzi et al (2001) identifica que em ambos os grupos envolvidos, a estrutura dos medos é semelhante, no entanto, a intensidade destes medos reflecte a origem social das crianças, p. 69. Por outras palavras, apesar de os medos das crianças estarem estruturados nas mesmas regiões, as crianças oriundas do orfanato mostravam uma maior intensidade a medos relacionados com vida real (Arma, Assaltante…) do que as crianças provenientes da escola particular. Para além deste aspecto, o estudo também evidencia que a dispersão de idades pelas respectivas regiões sugere que os medos das crianças progridem do imaginário para o real. Assim, com idades menores, é mais provável que os medos das crianças se situem em figuras imaginárias (fantasma, bruxa…) enquanto ao crescer, o foco do medo das crianças intensifica-se em aspectos mais reais como animais ou situações de vida real.

Para uma análise aprofundada:
Roazzi, A. Federecci, F. & Wilson, M., (2001). A estrutura primitiva da representação social do medo. Psicologia: Reflexão e crítica. Vol. 14: 57- 72.



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