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O temido fim da era dos antibióticos
(Roelf Cruz Rizzolo)

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É inegável que a descoberta quase por acaso dos antibióticos na década de 1920 pelo cientista escocês Alexander Fleming, foi talvez a maior revolução da história da medicina. Este cientista percebeu, em suas experiências, que um fungo havia eliminado algumas culturas de bactérias que ele estudava. Apesar de o seu interesse inicial ser as bactérias, o fato de elas terem morrido despertou-lhe a atenção e o mesmo passou a pesquisar a causa do acidente. A  conclusão foi que, um fungo da família Penicilllium fora o responsável pelo fato. Posteriormente, observou-se que o fungo produzia a penicilina, que era responsável pelo efeito bactericida. Esta substância foi purificada em 1940 e passou a ser produzida e utilizada em todo o mundo para o combate à infecções.
  Iniciou-se aí a era dos antibióticos e, ao mesmo tempo, uma luta incessante contra a resistência que as bactérias foram adquirindo ao entrar em contato com a penicilina e com os demais antibióticos que foram desenvolvidos nestes mais de sessenta anos.
  As bactérias ganham resistência quando se usa um antibiótico sem necessidade, como por exemplo, quando o usamos para combater uma doença causada por vírus, sobre o qual o antibiótico não tem qualquer efeito;ou quando o utilizamos por um prazo inferior ou em doses abaixo das recomendadas, ou ainda, quando o ingerimos inadvertidamente, através do consumo de carne e leite contaminados com esses medicamentos e, com isso, permitimos que as bactérias tenham contato com o antibiótico. Quando isso acontece, as bactérias mais resistentes sobrevivem, de forma que, quando o antibiótico é realmente necessário, passa a não ter efeito nenhum.
  Novos antibióticos têm sido desenvolvidos como tentativa para eliminar bactérias cada vez mais resistentes. No entanto, essas tentativas parecem estar sendo infrutíferas. Essa advertência foi dada em setembro de 2009 pela equipe do pesquisador Tim Walsh, da Universidade da Cardiff, do país de Gales.
  Tudo indica que ficaremos expostos a essas bactérias até que surja um novo método para combatê-las. Até lá, se o gene NDM-1 espalhar-se entre outros grupos, as conseqüências serão catastróficas. Esse gene NDM-1 (Nova Delhi metallo-beta-lactamase 1), torna a bactéria imune ao mais poderoso grupo de antibióticos, os carbapenemas, utilizado somente quando todas as outras opções de antibióticos fracassam.



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