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Osama bin Laden
(Cezar Ribeiro)

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Considerado pelo governo americano o terrorista numero 1 do mundo e por boa parte dos jovens muçulmanos no mundo árabe como um herói, nasceu na Arábia Saudita em data incerta dos anos de 1950. É um dos mais novos de cerca de 50 irmãos, gerados pelas muitas mulheres de Mohamed bin Laden, o maior empreiteiro da Arábia Saudita.
Osama formou-se em engenharia civil e agronomia enquanto aprimorava a sua fé nos meios universitários de Jidá.
Em Dezembro de 1979, a invasão soviética do Afeganistão, deu a oportunidade esperada ao jovem pleno de fervor revolucionário, de seguir o caminho de levas de jovens muçulmanos das mais variadas precedências e juntou-se aos guerrilheiros afegãos que lutavam contra a ocupação soviética.
Em plena época da Guerra Fria, os Estados Unidos, forneceram treino, recursos materiais e aura de heroísmo a esses soldados que combatiam os soviéticos.
Dez anos mais tarde, quando os soviéticos se retiraram, ficou um exército islâmico experiente e endurecido pela guerra, que se espalhou pelo mundo.
Osama era um dos seus líderes, com um trunfo inigualável: uma fortuna de 100 milhões de dólares para custear um império de terror que estendeu tentáculos até Nova Yorque, sob a fachada de uma inocente instituição de caridade.
Um discreto escritório na cidade serviu de base para os terroristas que explodiram o World Trade Center em 1993.
Rico, educado e devoto, Laden representava um tipo novo de terrorismo.
Terminado o conflito afegão, Laden voltou á Arábia Saudita para trabalhar nos negócios de construção civil da família, mas em 1991 foi expulso por causa das suas actividades contra o governo.
Os cinco anos seguintes passou no Sudão, para onde se deslocou atraído pela explosiva atmosfera política de Cartum, a Capital Sudanesa, dominada por fundamentalistas islâmicos. Ali, dividiu o tempo entre obras sociais e articulações politicas com teóricos e praticantes da guerra civil.
Quando voltou ao Afeganistão, em 1996, em plena ascensão dos radicais Talibã, que impunham costumes medievais a 90% do país, Laden passou a dirigir o foco de luta contra os americanos e seus aliados no Oriente Médio.
Uma declaração assinada por ele naquele ano foi a primeira de uma série de convocações a ataques contra a presença americana em todo o mundo.
Em 23 de Fevereiro de 1998, divulgou a Declaração da Frente Islâmica Mundial com esta ordem: “Nós emitimos a seguinte “fatwa” a todos os muçulmanos: A obrigação de matar os americanos e seus aliados - civis e militares - é um dever individual de todo o muçulmano que possa fazê-lo em qualquer país em que isso seja possível…Nós - com a ajuda de Deus - chamamos todos os muçulmanos que acreditem em Deus e desejem ser recompensados a cumprir a ordem de matar americanos e saquear seu dinheiro quando e onde quer que os encontrem”.
Por esse altura, a Arábia Saudita havia casado a sua cidadania. Laden não perdoou o governo saudita por se ter aliado aos EUA na guerra contra Saddam Hussein e ter permitido a soldados “Infiéis” pisar a terra Santa onde nasceu o profeta Maomé.
Quando houve os atentados ás embaixadas americanas no Quénia e na Tânzania, Laden era um homem sem pátria, sem família e inteiramente convertido á guerra sem fronteiras.
Em Novembro de 1998, o governo americano acusou formalmente Laden e a Al Qaeda de ter planeado os ataques na Somália em 1993 e na Arábia Saudita em 1995 e 1996.
Os EUA, ofereceram uma recompensa de 5 milhões de dólares pela sua captura, embora não havendo provas conclusivas da participação de Laden nestas ostracidades.
O último e mais espectacular acto terrorista atribuído a Bin Laden foi a destruição do World Trade Center em 11 de Setembro de 2001.
A resposta americana foi um intenso bombardeamento sobre o Afeganistão que provocou a derrocada talibã ainda em 2001, e teve como objectivo declarado capturar Bin Laden e destruir a Al Qaeda.



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