Stuart Mill
(Mário Murteira)
Stuart Mill é tido como “o último grande autor da Escola Clássica Inglesa”. Na sua obra, Principle of Political Economy (1848), comparável, pela sua influência, à obra de Smith A Riqueza das Nações, este autor pretende sumariar o pensamento económico da tradição clássica, pese embora alterando a base ideológica da época.O autor defende que a satisfação das necessidades individuais passa, não só por uma componente quantitativa, mas esta aliada à qualitativa.Stuart Mill é da opinião de que o desenvolvimento económico e o enriquecimento das nações não divide as riquezas em termos igualitários e que tem como consequência uma baixa satisfação das necessidades humanas; sendo assim, o enfraquecimento do crescimento económico favorece o enriquecimento do indivíduo a vários níveis.Assim, o autor aposta no desenvolvimento das classes trabalhadoras, num progresso facilitado pelo Estado. Apesar de defender o desenvolvimento social, acredita que o controlo voluntário da natalidade fará crescer os níveis de subsistência, e salvaguarda constantemente como ideais do homem a sua liberdade individual e solidão, como forma de propiciar o seu próprio desenvolvimento. Os ideais de Stuart Mill passam pela modificação da organização social através da política direccionada do Estado e em princípios de cooperação capital-trabalho. Bibliografia complementar sobre o tema : · Lexicoteca - Moderna enciclopédia universal (1984). Lisboa. Círculo de Leitores.
· MITCHELL, G. Duncan (1978). Novo dicionário de sociologia. Porto. Rés-Editora.
· NAZARETH, J. Manuel (1996). Introdução à demografia. Lisboa. Editorial Presença.
· Portal da Internet: www.economiabr.net
· SAMUELSON, Paul A. e NORDHAUS, William D. (1999). Economia . 16ª Ed. Lisboa. McGraw-Hill.
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