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Karl Marx
(Mário Murteira)

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Na sua obra Contribuição à Crítica da Economia Política, Karl Marx analisa o processo histórico do pensamento económico. Segundo este autor, em cada sociedade assiste-se a um modo de produção específico, sendo que este se subdivide em forças produtivas e relações de produção. As forças produtivas dizem respeito a trabalhadores e suas qualificações, bem como a instrumentos de trabalho. As relações de produção representam as relações mantidas no processo produtivo, entre homens e meios de produção; baseiam-se no regime de propriedade dos meios de produção, o qual determina a situação dos grupos sociais, podendo ter carácter privado ou colectivo. Na primeira acepção, os meios de produção pertencem a uma parte específica do tecido social, havendo subordinação de uns a outros, enquanto na segunda, os meios de produção têm pertença colectiva, existindo cooperação e não o domínio de uns sobre outros. Segundo Marx, a dialéctica do desenvolvimento dá-se pela influência mútua de forças produtivas e relações de produção; no entanto, “o agente principal da mudança histórica respeita à evolução das forças produtivas (…)”(pág. 91), sendo que, as relações de produção tendem a adaptar-se a estas. O conflito entre as duas componentes do modo de produção vê-se representados pela luta entre classes. Segundo Marx, esta luta está na base da evolução da história humana, e da sociedade no seu todo. Por sua vez, as relações de produção constituem, segundo o autor, a infra-estrutura de toda a vida em sociedade; a superestrutura inclui a religião, a filosofia, o direito e a política. Infra-estrutura e superestrutura têm evoluções diferentes, mas no fundo são capazes de provocar influências mútuas. Marx dedica o seu estudo à situação social vivida na era do capitalismo, que se materializava em contradições de classes. Este panorama conduz à tomada de poder pelo proletariado, devido à exploração e desumanização de que era alvo por parte dos capitalistas.Segundo este autor as classes estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da produção, sendo a luta de classes a base necessária da ditadura do proletariado, a qual nada mais é que uma transição histórica no processo de extinção de classes na nossa sociedade.



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