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Tempos Modernos e conceitos antigos
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O filme “Tempos modernos” retrata o início da Revolução Industrial e como a sociedade daquela época esta se adaptando e interagindo com as novidades tecnológicas da época. A mecanização do trabalho chegou como a solução para o emergente capitalismo, que pensava somente numa maior obtenção de dividendos, ou seja, uma maior produção em um menor período de tempo, mas fica a contra partida desta solução capitalista. O trabalhador, perdeu seu posto de trabalho, e ficou a mercê de uma nova realidade, que não tinha espaço de trabalho para todos, e os que conseguiam o tão sonhado emprego, sentiam-se orgulhosos de fazer, de estar construindo uma nova realidade, a fazer parte da história, sim o slogan era muito bonito, mas quem pensou no trabalhador? O pobre operário era submetido a mais de 10 horas de trabalho e em atividades metódicas e repetitvas, e nenhum pouco egométrica. A única preocupação era no “produzir”, o operário tinha que dar o seu melhor literalmente tinha que dar a vida pelo emprego. O operário era apenas uma peça, uma parte da grande engrenagem que era a produção, seus direitos, anseios, vontades nunca eram ouvidos. Muitas melhorias eram apresentados a fim de que o processo não parasse, até mesmo uma auto-alimentação do trabalhador, ou seja as melhorias eram benéficas somente para o processo produtivo. Chapplin, no filme chama atenção para as doenças ocupacionais, e para psicopatias desencadeadas pela longa jornada de trabalho e pela repetição de movimentos, consequência das tão revolucionária linha de montagem, mas mesmo contudo trazendo prejuízos a sua saúde física e mental, o desejo de se realizar estava intrísico no homem, e para realizar seus sonhos e objetivos ele dependia do trabalho, precisava estar trabalhando, fazendo parte do processo. O personagem de Chapplin era um típico sonhador, que apesar de um pouco atrapalhado mantinha a fé nas pessoas e no trabalho, e buscou até ajuda no amor para manter em si vivo a eserança do sucesso, mesmo quando a maré o emprrava para a praia, direção oposta ao seu objetivo central. Podemos identificar nele também a perseverança a insistência e o sentimento latente de não morejar, acreditar sempre mesmo quando nem mesmo ele acreditava nele, ele tinha alguém que lhe dava força e o incentivava a continuar. Trazendo o contexto para os dias de hoje, o capitalismo, distorce até mesmo alguns valores, apesar de vários estudos relacionados ao desenvolvient do capital intelectual e humano, a escola de relações humanas, que traz uma abordagem diferente a que foi apresentada no filme, a valorização humana, está crescendo e melhorando, mas temos que tomar cuidado para o rumo que ela está tomando. O sistemas de recompensas adotados pelas empresas, é baseado em produção e nas organizações o homem é apenas um número de matrícula, ou seja, a valorização humana a motivação não está ligada a percepção de que o homem é importante como pessoa para a organização, mas sim que ele é importante porque sem ele não há produção. Analisando os conceitos percebidos por Mayo em sua experiencia, foi verificado que independente das condições físicas do ambiente de trabalho, o homem anceia mesmo por reconhecimento pessoal, precisa ser aceito pelo seu grupo informal,algo instintivo, porque os primeiro homens na terra segundo a ciência vivia em grupos e tinha já uma interação com seu grupo, podendo até ser excluído do convívio do grupo cajo houvesse um motivo para tal. Não podemos mudar o início da história, mas também não precisamos aceitar o fim que ela nos mostra, somos nós os responsáves pelo no fim, o fim que queremos, uma outra revolução que advém da industrial, é a tecnológica, essa ainda nos força cada vez mais a nos tornarmos impessoais em nossas relações, mostrando-nos como apenas uma válvula de escape as relações feitas em uma realidade virtual, esquecemos do nosso próximo e prefirimos o contato virtual. Talvez se a Revolução Industrial, em seu início tivesse focado também no homem como participante do processo e não como peça do processo. As políticas de motivação devem se atentar para a valorização do homem, para que ele possa se sentir bem dentro da organização e por si só possa produzir mais e com maior qualidade baseado em suas próprias concepções, precisa sentir que seusobjetivos podem e devem ser alcançados e que o trabalho é a ferramenta que irá auxiliá-lo nesta caminhada. O mutualismo da empresa x homem, existe é benéfico e necessário, ambos precisam cumprir metas e realizar seus objetvos, mas a vitória só é alcançada quando ambos conseguem juntos. Tem um dito popular que diz: “Sozinho eu caminho mais rápido, juntos caminhamos mais longe”, com a globalização e a internacionalização do capital organizacional, é preciso que as organizações tratem seus colaboradores como um capital intelectual, e que se ele não se sentir bem dentro do meio que está inserido, possivelmente ele deixará a empresa ou pior ainda desmotivará o grupo social a qual pertence dentro da organização. Um funcionário desmotivado, ou mal motivado, independendo do seu grau hierárquico é capaz de desmotivar muitos ao seu redor. Muitas empresas se entitulam como famílias, mas mesmo as famílias precisam de cuidado, afinal uma coisa está ligada a outra, um mal profissional não consegue ser um bom pai, ou marido e vice-versa.



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