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Transtornos Neuropsiquiátricos associados ao HIV
(Jose Mateos)

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Tendo por base o sistema de classificação da OMS, os principais transtornos neurológicos e psiquiátricos associados ao HIV são:Stresse agudo - surge como um quadro transitório quando o indivíduo é informado da seropositividade ou quando após um período assintomático é notificado da progressão da infecção até ao síndrome de imunodefeciência adquirida. Os sintomas são similares aos do stress pós-traumático.Transtornos adaptativos - caracterizam-se por uma resposta mórbida ao diagnóstico de infecção por HIV/alterações no estado/planificação do tratamento e é uma das apresentações mais frequentes nos sujeitos seropositivos submetidos a avaliação psiquiátrica. O seu curso relaciona-se com a resiliência do indivíduo, historial prévio de transtorno e rede social de suporte. No diagnóstico dos transtornos afectivos nos estados sintomáticos de HIV devem ter mais peso os sintomas cognitivos da depressão do que os sintomas somáticos. Depressão - pode aparecer em qualquer momento do curso da infecção, mas acontece sobretudo no período que se segue à notificação do diagnóstico de seropositividade ou em estados iniciais de demência associada à doença. O diagnóstico diferencial deve ser realizado de forma cuidadosa.Ideação suicida - frequente nestes doentes, havendo uma maior probabilidade de suicídio do que na população em geral. Devem ser identificadas as circunstâncias preditoras de um elevado risco de suicídio – psicopatologia prévia e factores psicossociais.Mania - surge na maioria das situações em estados avançados da doença. Em muitos dos casos se pode comprovar uma evolução posterior à demência. É difícil a comparação da sua incidência em pacientes seropositivos com relação à popolação em geral com as mesmas características sociodemográficas e condutas de risco. Psicose - pode ocorrer no contexto de uma deteriorização cognitiva ou constituir a única manifestação psicopatológica. Tem como factores explicativos o efeito do HIV no cérebro, infecção do SNC por determinados vírus, a presença de factores stressantes ou o consumo de drogas. Delírio - quadro frequente no doente com SIDA que ingressa no hospital. No contexto da demência associada ao HIV o seu curso tende a gravar-se e não há uma recuperação completa; nos outros quadros o prognóstico depende do processo causante e manejo adequado.Complexo cognitivo-motor – caracterizado por manifestações cognitivas, motoras e comportamentais que parecem estar viculadas à acção directa do HIV sobre o SNC. Demência – quadro de deteriorização neuropscológica de aparição nos estados avançados da doença em relação com a acção directa do HIV sobre o cérebro. É a forma mais severa de afectação cognitiva. É um dos transtornos que mais reprecursões tem sobre a qualidade de vida e funcionamento dos pacientes infectados com HIV e caracteriza-se por um prognóstico muito desfavorável. Tem como factores preditores, por exemplo, anemia, idade e presença de um síndrome constitucional antes do diagnóstico de SIDA.Complexo menor cognitivo-motor – caracterizado por uma afectação cognitiva que não tem os níveis de severidade alcançados nos pacientes com demência. Os sintomas são similares aos da demência associada à afectação por HIV mas quantitativamente menos severos. A diferença reside no grau que as alterações cognitivas têm nas actividades quotidianas do sujeito. Em pacientes com historial de abuso de substâncias terá de ter-se em conta que os resultados da avalição podem a ele estar associados.



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