Ilusões
(Richard Bach)
Nesta obra, Richard Bach leva-nos a reflectir sobre os aspectos mais simples, e ao mesmo tempo, tão importantes na nossa vida. Através de uma metáfora o autor põe a nu a necessidade que as pessoas têm para seguir alguém, em detrimento de serem fiéis à sua própria vontade. Há uma clara tendência de classificar como uma ilusão colectiva a forma como todas as pessoas entendem que deveríamos pensar, viver, Ser. Critica-se abertamente e ferozmente a necessidade que as pessoas têm para acreditar em algo sobrenatural e subjugarem-se a esta ilusão, eclipsando por completo o seu verdadeiro potencial. O autor faz precisamente um apelo à genuinidade.
“Prova as tuas limitações e, sem dúvida, elas serão tuas” Por outras palavras, muito do que nos é ensinado enquanto crescemos tem a ver com as nossas limitações e com o que não podemos fazer. E se não nos ensinassem as nossas limitações? Será que seriam as mesmas?
Perspectiva. É o que Richard Bach chama de instrumento essencial para que possamos verdadeiramente compreender as coisas que acontecem e porque acontecem. A perspectiva permitir-nos-á ver mais longe e, consequentemente Ser verdadeiramente felizes. Por outras palavras: Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o mestre chama borboleta”.
Apesar de poder parecer, todo este discurso não é apenas um apelo à radicalidade sem fundamento. O autor dedica mesmo alguns parágrafos a reflectir sobre a responsabilidade de cada pessoa neste mundo.
O discurso presente em todo o livro visa, na minha opinião, suscitar o pensamento do leitor, e termina com uma provocação que acho deliciosa:“Tudo neste livro pode estar errado.”
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