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A história das Sandálias
(Linda O'Keeffe)

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  É muito interessante a história do sapato em geral, mas este artigo visa a simplicidade da sandália, cuja construção fácil foi o primeiro calçado feito pelo homem, sucedendo às primitivas peles de animais, enrolados à volta dos pés. Cada cicilização antiga terá criado a sua própria versão do modelo base: uma sola rija presa ao pé com correia. Cerca de 3.500 anos a.C., os egipcios primitivos imprimiam as suas pegadas em areia molhada, moldavam solas de papiro entrançado à medida das pegadas e prendiam-nas aos pés com tiras de couro cru.Muito práticas, estas sandálias eram usadas como protecção em terrenos agrestes e nas areias escaldantes, mas permitiam também que o pé ficasse quase completamente descoberto - caracteristicas que as mulheres egípcias aproveitaram para as enfeitarem com joias. As solas das sandálias das imperatrizes romanas eram feitas de ouro fundido e as tiras que as prendiam brilhavam com incrustações de pedras raras. O efeito obtido era deslumbrante e indiscutivelmente sexual.
Os japoneses tinham sandálias entrançadas chamadas zoris. Os persas e os indianos esculpiam sandálias com solas de madeira. Os africanos fabricavam modelos de enfiar no pé com cabedal colorido. Mais tarde, os eslavos fizeram sandálias de feltro e os espanhóis, de corda; e até os ingleses, apesar do seu clima húmido e frio, chegaram a usar cópias das sandálias usadas pelos invasores nediterrânicos. Mas todas estas versões eram muito inferiores às suas predecessoras egípcias.
A maioria dos sapatos revela sempre algo sobre o estatuto social de quem os usa, mas as sandálias têm sido, alternadamente, símbolos de prestigio ou pobreza, castidade ou coqueteria.  Os pobres e os humildes da Idade Média usavam sandálias simples de madeira; os sacerdotes medievais e os frades franciscanos calçavam-nas como sinal de despojamento e desprezo pelas coisas mundanas. Tendo estado fora de moda durante quase mil anos, a sandália regressou na década de 1920. Com a inovação dos saltos, as sandálias voltaram aos tempos gloriosos de outrora. Graças ao enfraque com alma de aço inventado por Fergamo, os sapatos de salto deixaram de necessitar de biqueira reforçada, que funcionava como uma espécie de travão do pé. Este facto fez com que os dedos dos pés libertos e as unhas pintadas de vermelho vivo espreitassem para fora das sandálias e, em breve, modelos com tiras finissimas exibiam todo o pé. Nos anos 60, as sandálias voltaram a ser raras e pouco sofisticadas, com a chegada das práticas Birkenstock ortopédicas, substituídas nos anos 70 pelas sandálias disco fez com que as sandálias passassem a ser consideradas um pouco pirosas.  Só com a chegada de designers como Maud Frizon, Manolo Blahnik e Benis Edwards, nos anos 80, as sandálias de salto alto vieram a recuperar o estatuto perdido, ao adquirirem a sofisticação dos modelos de biqueira fechada e mantendo, ao mesmo tempo, o seu aspecto sensual. Estes designers mostraram-nos que afinal os egipcios tinham razão: uma sandália bem desenhada realça a sensualidade do pé, permitindo à mulher que a usa ser sedutora até à ponta dos dedos.
Este é um pequeno resumo da história das sandálias que depois se poderá estudar povo a povo como foi idealizada e produzida. Como era  feita a preparação dos materiais utilizáveis como eram programados os desenhos ou embutidos. Os climas em que eram mais usadas, em geral nas zonas tórridas e muitissimas outras curiosidades que a história nos foi mostrando.



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