Cristovão Colombo
(Bruno da Ponte)
Nasceu a 1451 e morreu em 1506, oriundo de uma família modesta de Génova, pouco se sabe acerca da sua infância e adolescência, sendo escassas a pouco fiáveis as referências que dele se encontram.
Sabe-se que desde jovem se encontrava ao serviço ao serviço dos Centurione, Spinola e Di Negro, percorrendo regularmente as costas do Mediterrâneo em busca de negócios.
Foi como agente comercial por conta dos Centurione que durante a década de 70, aportou várias vezes em Lisboa e que já em finais do decénio chegou á Madeira, no intuito de negociar a compra de açúcar, acabando por fixar-se durante alguns anos naquela ilha, onde casou com Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo.
A sua experiência na arte de navegar pôde então consolidar-se com a aquisição de conhecimentos teóricos, favorecida pelo convívio com os portugueses, que possuíam já vasta experiência nesses domínios.
A fomentar a sua posterior determinação de alcançar a Índia, navegando para ocidente, caminho que julgava mais curto, terá estado certamente o resultado da viagem de Bartolomeu Dias, bem como a sua correspondência com Paolo Tos canelli, que lhe terá dirigido uma missiva acompanhada de um mapa explicativo incentivando-o a empreender aquela viagem.
Pouco seguras são as fontes relativamente ás suas diligências junto do rei português propondo-lhe o seu plano, sabendo-se ao certo que em finais dos anos 80 se ausentou para Espanha, onde ao fim de algum tempo, conseguiu dos Reis Católicos aprovação e financiamento para o seu projecto.
Foram quatro viagens realizadas por Colombo, no decurso das quais descobriu diversas ilhas da América Central, mas nunca convicto de estar na Ásia.
Nesse meio tempo, já Vasco da Gama regressara de Calecut cam as especiarias e as notícias do ouro de Monomotapa, resultados que surpreenderam Colombo, pois não conseguiu igualá-los.
Em 1540 terminou a sua última viagem, cansado e com a frota destroçada.
Faleceu dois anos mais tarde em Valhadolid, abandonado por todos e ignorando o verdadeiro significado histórico das suas descobertas.
Tinha descoberto um novo continente, que anos mais tarde iria tomar o nome de um navegador italiano, Américo Vespúcio.
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