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A Batalha de Aljubarrota
(António Nabais)

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Esta batalha marca o momento decisivo da guerra luso-castelhana de 1384-1397. Após a invasão castelhana que cercou Lisboa se ter retirado devido á peste, D. João I de Castela voltou a reunir as suas tropas para tentar nova conquista ao nosso país, contando com vários elementos da nobreza que o apoiavam.
O rei de Portugal, recém-aclamado nas Cortes de Coimbra em Março de 1385 e o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, reuniram os seus exércitos em Coimbra, e decidiram, depois da hesitação de alguns, interceptar os invasores.
Avançaram até Tomar e Porto de Mós enquanto os castelhanos chegavam a Leiria.
O encontro deu-se junto da posição escolhida pelos portugueses, na estrada de Leiria para Lisboa, em Alcobaça, entre dois ribeiros a sul de Calvaria, no dia 14 de Agosto de 1385.
Após aviso, os castelhanos hesitaram longamente antes de se decidirem a atacar os nossos pelas seis da tarde. Tiveram porém, que contornar a nossa posição e investir pelo lado sul, o único com vertente acessível a uma carga de cavalaria. Mas, a estreiteza desta frente e as armadilhas e covas de lobo que os portugueses ainda tiveram tempo de escavar numa parte do percurso da cavalaria inimiga, obrigou-a a concentra-se excessivamente e a atacar nas piores condições.
Embora os castelhanos fossem mais numerosos, e tivessem até conseguido no primeiro combate romper a defesa das lanças portuguesas, foram logo atacados pelos dois flancos e rapidamente desbaratados.
Sem conseguir retirar em ordem, devido ao estreito espaço em que atacavam, desorganizaram-se e fugiram em todas as direcções, perseguidos até ás carruagens onde vinham os abastecimentos.
A batalha acabou ao cair da noite depois de pouco mais de uma hora de combate, tendo o rei de Castela de fugir de noite para Santarém, que lhe era fiel, e vindo a embarcar pouco tempo depois numa das galés que fundeavam junto de Lisboa para atacarem por mar a cidade, e seguindo daí para Sevilha.
A enorme derrota desmoralizou fortemente o inimigo, principalmente aqueles que ainda resistiam em cidades portuguesas, fazendo com que a partir daí, as operações militares se reduzissem só ás fronteiras.



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