Lisboa 
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Situada na margem direita do estuário do rio Tejo, entre o mar da Palha e o oceano Atlântico, prolonga-se em Almada, na margem oposta do rio, á qual está unida pela ponte 25 de Abril e por um serviço de ligação fluvial e férrea permanente.
 A cidade apresenta quatro zonas distintas:
 - o núcleo antigo, em torno do Castelo de São Jorge;
 - a cidade baixa, onde se localiza o centro financeiro e de negócios e que foi reconstruído depois do terramoto de 1755 pelo Marquês de Pombal;
 - a cidade nova, que se estendeu durante os séculos XIX e XX para o leste e para as colinas do norte, motivo pelo qual foi chamado, de a cidade das sete colinas;
 - a cidade pós Expo 98, que se ergueu no chamado Parque das Nações, como novo centro de negócios, habitacional, divertimento e cultura, constituindo uma das zonas mais caras da cidade.
 Lisboa é a sede do governo da nação e o principal centro comercial, administrativo, cultural e industrial do país.
 Conta com um importante porto comercial e de trânsito de passageiros para a África Ocidental e a América do Sul.
 A indústria localizada ao longo do estuário do Tejo, está ligada á actividade portuária, indo desde a construção naval, química, têxtil e alimentícia. As refinarias de petróleo existentes antes da Expo 98, foram transferidas para um parque especifico, para se puder realizar a exposição mundial.
 Possui também Universidades, Museus, Academias e sociedades culturais e cientificas e um aeroporto internacional.
 A sua história é um pouco obscura, pois pensa-se que o seu nome antigo de “Olisipo” induziu á lenda da sua fundação por Ulisses, sendo no entanto, o mais provável terem sido os fenícios a funda-la. Roma ocupou-a em 205 a.C. e Júlio César concedeu-lhe o titulo de município (Felicitas Julia). Arrasada no século V por suevos, alanos e visigodos, foi tomada pelos invasores árabes em 713, que a conservou até 1147, quando após um longo assédio, o rei Afonso Henriques a reconquistou.  
 Em 1260, Afonso III transferiu a capital de Coimbra para Lisboa, e em 1288, o rei D. Dinis fundou aqui a primeira Universidade portuguesa. Nos séculos XVI-XVII sofreu pestes e terramotos, o maior dos quais no dia 1 de Novembro de 1755, que destruiu a cidade e causou milhares de mortos.
 A reconstrução foi organizada pelo Marquês de Pombal. 
 Nos últimos anos do século XVIII houve uma recuperação económica.
 Foi ocupada pelos Franceses em 1807 e recuperada por lord Wellington (inglês) em 1808.
 Em 1910 foi proclamada a República, havendo no século XX uma grande expansão territorial.
 Em Agosto de 1988, o centro histórico da cidade (Baixa Chiado), sofreu um violento incêndio, que danificou gravemente alguns dos edifícios mais emblemáticos, entretanto já reconstruídos.
 Entre os seus monumentos cabe destacar a Sé Catedral (sécXII), o mosteiro dos Jerónimos (sec.XVI) e a Torre de Belém ambos de estilo manuelino, assim como o Castelo de São Jorge e as Igrejas Renascentistas da Madalena, de Nossa Senhora dos Remédios e de Santo Amaro. Do século XVII temos a Igreja de São Vicente de Fora, e do Século XVIII a Igreja do Coração de Jesus.
 Depois do terramoto que destruiu a cidade em 1755, foi construído todo um conjunto urbanístico que compreende a Basílica da Estrela, a Praça do Comércio e as Igrejas da Memória e de São Domingos.
 Em 1998 foi inaugurada a ponte Vasco da Gama sobre o rio Tejo, com mais de 17km de comprimento com um total de três vias de circulação em cada sentido. 
 
  
 
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