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Depressão
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Numa perspectiva médica, a depressão é uma doença que se manifesta por sintomas e sinais de natureza física e psíquica e que com frequência determina perturbações graves no comportamento social.
Sendo habitualmente ligada à tristeza, a depressão não deve ser confundida com um desânimo passageiro, derivado às desilusões do quotidiano. Esta tristeza afecta as emoções, o raciocínio, o comportamento e outras funções do organismo. Mais do que uma simples tristeza, a depressão é uma patologia que altera o humor de forma persistente tratando-se de um conjunto de síndromes de origem diversa e com articulações complexas que produzem sentimentos extremos como infelicidade e desespero.
Pensa-se que a base da perturbação do indivíduo deve-se a uma alteração do funcionamento em algumas células do sistema nervoso central que determina alterações na produção e/ou captação deficiente dos neurotransmissores, mas a forma como se inicia o processo não é ainda esclarecedora.

Um correcto diagnóstico clínico da depressão enquanto síndrome requer a presença de sintomas nucleares, acessórios e orgânicos. A sua psicopatologia caracteriza-se por alterações afectivas, cognitivas, comportamentais, biológicas e somáticas. Historicamente são muitas as classificações propostas para a depressão, destacando-se actualmente o DSM-IV e o CID-10, que definem as formas clínicas apresentadas pela doença. O diagnóstico diferencial deverá atender particularmente a: tristeza fisiológica, outros transtornos psiquiátricos e enfermidades médicas.

O tratamento da depressão ou das fases depressivas do transtorno bipolar é realizado por terapias biológicas (tratamentos farmacológico e não farmacológico) e psicológicas. O tratamento farmacológico (de eleição) requer um conjunto prévio de considerações sobre as características clínicas e pessoais do paciente e as do fármaco. A escolha de um anti-depressivo deverá ter em conta factores clínicos, de segurança, entre outros. Os imaos e os tricíclicos têm demonstrado uma eficácia bastante satisfatória; a introdução dos isrs e dos ad de última geração permitiu uma eficácia similar à dos ad clássicos, mas com um perfil de es mais favorável. Para que o paciente se mantenha eutímico e sejam evitadas recaídas, a medicação não deve ser suspensa antes de 9 a 12 meses de tratamento; a retirada de fármacos deve ocorrer na presença de remissão total dos sintomas, realizar-se paulatinamente e em constante observação do estado do doente. Para situações específicas são utilizados tratamentos não farmacológicos (ex.: tec, emt). O tratamento psicológico apresenta diversas modalidades, sendo mais frequentes as terapias psicanalítica, cognitivo-comportamental e de suporte.

Bibliografia:

BOSSAY, D. - Dossier depressão. Saúde e Lar. N.º 577 (1995), p. 4-11.
HOSTA, R.  - Psicopatología de los transtornos del estado de ánimo y psicofarmacología. IAEU. Barcelona.



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