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Mapa Cor-de-Rosa
(João Serra)

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Com a elaboração do Acto Geral da Conferência de Berlim, em 26 de Fevereiro de 1885, foi definido um novo direito colonial baseado na ocupação efectiva, deixando por isso de serem considerados os direitos históricos.
Com esta decisão, Portugal vê-se obrigado a assegurar a ocupação de territórios que até á data lhe tinham pertencido apenas por direito histórico.
Assim, a partir de 1885-1886, incrementam-se as expedições e são tentadas algumas ocupações entre as duas costas africanas.
Em 1886, Portugal assina duas convenções, uma com a França em Maio e outra coma Alemanha em Dezembro, em que estas apoiam as pretensões portuguesas de ocupação dos territórios que ligavam Angola e Moçambique.
No “novo” mapa de África Meridional Portuguesa, a zona de influência que unia Angola e Moçambique foi apresentada a cor-de-rosa, e foi apresentado á Câmara dos Deputados, no ano seguinte, pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros, Henrique Barros Gomes, do Governo Progressista de José Luciano de Castro.
Ao tomar conhecimento deste projecto, a Inglaterra contesta-o, com o argumento que o acordo sobre a ocupação efectiva dizia apenas respeito ás zonas costeiras e que aquela área era demasiado extensa para ser considerada zona de influência com ocupação efectiva portuguesa.
A verdadeira questão para os Ingleses, era o projecto, colidir com os seus interesses económicos e com o desejo de ligar o Cabo ao Cairo.
As pressões inglesas vão aumentando á medida que os portugueses incrementam acções coloniais em Moçambique, tendo como objectivo a ocupação das zonas mineiras do interior e o avanço em direcção á zona cor-de-rosa.
Com este objectivo, em 1888, Portugal organiza várias expedições em segredo, tendo cada uma delas uma missão bem definida, mas contribuindo no seu conjunto para contrariar as intenções inglesas que se tornavam cada vez mais agressivas e violentas.
Apesar de quase todos os objectivos terem sido atingidos, em 1889, com êxito em termos coloniais, foi também o agravar do conflito luso-inglês.
Em 11 de Janeiro de 1890, depois da troca de várias notas diplomáticas entre Lisboa e Londres, a Inglaterra faz uma declaração de ultimato.



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