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Objetivos de desenvolvimento do milênio
Os objetivos do milênio são:
· Acabar com a fome e a miséria
· Garantir ensino fundamental de qualidade a todos
· Promover a igualdade entre os sexos e a valorização da mulher
· Reduzir a mortalidade infantil
· Melhorar a saúde materna
· Combater a AIDS, malaria e outras doenças
· Promover a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente
· Ter todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
Os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), detalhados em metas e indicadores, constituem o compromisso dos 191 países presentes à Assembléia Geral da ONU de 2000, incluindo o Brasil, de trabalharem para um mundo pacífico, justo e sustentável.
Entre 1999 e 2008, o Estado de Goias reduziu em 7 vezes seus indicadores de desnutrição de crianças menores de 2 anos, passando de 9,3% para 1,3%. Em 2008, 5,7% das crianças de 7 a 14 anos não estavam freqüentando o ensino fundamental. Entre os jovens de 15 a 17 anos, apenas 61,3% concluíram o ensino fundamental; destes, 53,4% frequentavam ensino médio; 10% não concluíram o fundamental e pararam de estudar. Nas escolas particulares, as notas se apresentaram, em média, 33% maiores que nas públicas.
A participação da mulher no mercado de trabalho formal aumentou de 38,5%, em 1990, para 41,2%, em 2008. O percentual do rendimento feminino em relação ao masculino passou de 77,1%, em 1990, para 85,3%, em 2008. Mas, essa diferença fica mais acentuada entre aquelas com escolarização de nível superior: sua remuneração representa 58,7% da recebida pelos homens.
A taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos, entre 1994 e 2008, passou de 36 óbitos a cada 1 mil nascidos vivos para 16, o que representa uma redução de 56%. A meta é chegar a pelo menos 12. Em 2008, 53% dos óbitos de menores de 1 ano ocorreram nos primeiros 6 dias de vida e 16% entre 7 e 27 dias; e entre 28 dias e 12 meses: 31%. Estima-se que, no Estado, 74,2% dos óbitos infantis não foram registrados (RIPSA, 2006). A redução da mortalidade infantil depende de ações preventivas como a imunização de doenças infectocontagiosas. Em 2008, 97,8% das crianças menores de um ano estavam com carteira de vacinação em dia. A redução da mortalidade infantil contribui para que a expectativa de vida ao nascer aumente. Em 1991, ao nascer, uma criança tinha a expectativa de viver, em média, 65,1 anos; em 2008, subiu para 73,6 anos.
Em 2008, a taxa de mortalidade materna, no Estado, era de 48 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Óbito materno é aquele decorrente de complicações na gestação, geradas por aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto). Estima-se que, no Brasil, 29% dos óbitos maternos não foram registrados (RIPSA, 2006).
A estabilização do número de óbitos por Aids deve-se, principalmente, ao aumento da sobrevida dos pacientes pela eficiência dos medicamentos e sua distribuição; mas, como o número de novos casos maior que o de óbitos, há um aumento gradual do número de portadores da doença.
De 1990 a 2007, foram 10.064 casos de AIDS diagnosticados; desses, em 1990, 15% eram mulheres; porém, em 2007, esse percentual passou a 35,9%. Na faixa etária de 15 a 24 anos, elas representam 4,5% dos casos do Estado. Como o indicador avalia o ano estimado de contágio, existe a probabilidade de serem registrados novos casos no decorrer dos próximos anos, podendo, em consequência, aumentar ainda mais o número de casos a partir de 2004.
Quanto às doenças transmitidas por mosquitos, foram registrados no Estado, em 2008, 35.796 casos, dentre os quais confirmados 52 de malária, 0 de febre amarela, 399 de leishmaniose e 35.336 notificações de dengue. A hanseníase - doença infecciosa causada por bactéria que afeta a pele e nervos periféricos – teve prevalência de 4,19 a cada 10 mil habitantes em 2006.
Em 2008, 86% dos municípios do Estado declararam ter observado, com frequência, ocorrências impactantes no meio ambiente nos últimos 24 meses. Desses, 16% alegam que a alteração ambiental afetou as condições de vida da população.
O Objetivo 8 contempla um conjunto de metas e indicadores sobre relações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Para os cidadãos, governos, sociedade civil, empresas e organizações sociais, este objetivo é um conviteà ação pela sustentabilidade do planeta, à parceria e ao trabalho em busca de melhorias na qualidade de vida de todos. O Objetivo 8 também clama pela promoção do acesso às tecnologias da informação e da comunicação, pela criação de redes de conhecimento e por ações educativas para a comunidade. O importante é o engajamento e o trabalho em rede. A soma de pequenas ações pode fazer uma grande diferença e mudar o mundo.
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