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Bases Genéticas da Esquizofrenia
(Elisabet Cuadrada)

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Tipos de Estudos Estudos de concordância em gêmeos e estudos de adopção proporcionam, respectivamente, informações acerca da contribuição relativa dos genes e dos factores ambientais. Análise dos Genes A busca de um componente genético para a esquizofrenia tem sido efectivada por estudos de associação (comparação entre um grupo de indivíduos afectados e um grupo de controle) e por estudos de ligamento (análise da relação genótipo/fenótipo dentro de uma família). Estas aproximações têm permitido identificar múltiplos genes causantes de doenças genéticas mendelianas e alguns genes de susceptibilidade para doenças complexas. Dos resultados destes estudos de ligamento e associação na esquizofrenia não se pôde identificar nenhuma mutação que se possa considerar causante da patologia, nem algum gene que confira risco de padecer da doença. Outros Mecanismo Genéticos Nos últimos anos têm sido descritos uma série de mecanismos mutacionais desconhecidos até ao momento, são os chamados “mecanismos genéticos raros”. Entre eles destacam-se:1. A anticipação e a expansão de trinucleóticos repetidos – a antecipação é um fenómeno clínico definido como maior severidade de sintomas e menor idade de início de uma doença nas gerações jovens das famílias. Dado que na esquizofrenia se observa antecipação, acreditou-se que podia existir a expansão de trípletes repetidos como mecanismo mutacional da doença.2. A impronta – consiste na silenciação de segmentos cromossómicos, isto é, ausência de expressão de genes presentes num fragmento cromossómico.3. Mutações de ADN mitocondrial – são a causa de alterações de função de tecidos e células que utilizam grande quantidade de energia (músculo e neurónios). Não existem ainda evidências no que respeita a estes estudos.A dificuldade na obtenção de dados conclusivos na busca de genes com responsabilidade na esquizofrenia prende-se com os limitados recursos à investigação, mas também pelas características próprias desta doença compelxa: penetrância incompleta, heterogeneidade e poligenia. A complexidade acentua-se, dado como doença psiquiátrica caracteriza-se por: diagnóstico baseado em critério clínicos não objectiváveis, dificuldade de estabelecer modelos experimentais, estrutura e funcionamento do cérebro pouco conhecidos e de difícil acesso. Momento Actual Os resultados pouco alentadores dos estudos de ligamento e estudos com genes candidatos realizados nas últimas décadas levaram à reformulação das investigações. Por um lado, na aproximação clínica, e por outro, na aplicação de novas técnicas e processos analíticos. Procuram-se fenótipos alternativos, renunciando-se à categoria do diagnóstico, para fixar-se a atenção em sintomas, rasgos, diagnósticos secundários, etc. Outro caso é a associação de fenótipos. Outro tipo de estratégia que pode levar à identificação de genes implicados na esquizofrenia é a farmacogenómica, a qual se ocupa da identificação de genes a partir da identificação de genes a partir da informação obtida a um determinado fármaco.



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