Nove semanas e meia
(Elizabeth McNeill)
Lê-se freneticamente. Relato impressionante. Na primeira pessoa. Elizabeth McNeill, pseudómino de uma mulher de negócios nova-iorquina, que em 1978 revelou ao mundo as suas (des)aventuras sexuais com um desconhecido. Anos mais tarde daria lugar ao filme que inspirou milhões e aprimorou a imaginação.
Exemplo da perda de controlo de si. Numa pseudo-relação amorosa. A subtileza do outro na superação dos limites do respeito por si. A abnegação como moeda de troca na obtenção do (des)prazer absoluto. A dor assim permitida. No final a esperança da (quase) recuperação de si. A sobrevivência de partes. "O resultado final é que o termóstato das minhas sensações se avariou: passaram-se anos, e às vezes pergunto-me se o meu corpo voltará a registar uma temperatura um pouco mais que morna". Imperdível.
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