O Terceiro Sexo
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Numa pequena aldeia na República Dominicana, a população convive á 100 anos com a existência de três géneros, que são o homem, a mulher e “guevadoce”.
Aos 12 anos, algumas das raparigas, começam a mostrar características masculinas. A voz engrossa, os pelos da cara crescem, o clítoris transforma-se num pequeno pénis, e surgem os testículos.
Foram apelidadas pela comunidade de “guevadoce”, que traduzido significa, testículos aos 12 anos. Aceitaram o caso como um facto natural, que não passou as fronteiras do país.
Este fenómeno chegou aos ouvidos da investigadora e endocrinologia americana Julianne Imperato-McGinley, que se descolou á ilha nos anos 70 do século passado. Nessa altura encontrou 37 casos de pseudo-hermafroditismo, e com uma forte relação familiar entre os mesmos.
Só no clã Batista, quatro dos 10 filhos tinham mudado de rapariga para rapaz.
A investigadora publicou um artigo cientifico em 1974 em que explica a mutação que está na origem do fenómeno. O gene defeituoso é responsável pela produção da enzima 5-alfa redutasse, que converte a testoterona na hormona DHT, o principal estimulo da próstata. Sem esta substância, os bebés nascem com aparência exterior de meninas, apesar de nos órgãos internos e nos cromossomas sexuais serem rapazes.
Com o inicio da adolescência e a produção de hormonas androgénicas aumentada, o processo reverte-se, aparecendo assim as características masculinas.
Esta descoberta provocou uma verdadeira revolução no tratamento e prevenção das doenças da próstata, em particular a hiperplasia da próstata.
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