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Transtornos do Estado de Ânimo
(Gilbert Rahola)

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O estado de ânimo (timia) sofre, dentro de uns limites, oscilações ao longo do tempo. A normalidade é a eutimia. As anomalias são classificadas como: episódio maníaco, episódio depressivo, transtorno afectivo bipolar, transtorno depressivo recorrente, transtorno afectivo permanente, outros transtornos afectivos, transtornos afectivos não especificados (CIE-10). Na depressão intervêm factores genéticos, bioquímicos, ambientais e de personalidade. A patologia é caracterizada por humor depressivo, inibição do pensamento, psicomotricidade, sintomas físicos. O MINI de Sheehan e Lecrubier é um dos testes utilizados para o diagnóstico. Os anti-depressivos actuam sobre a base bioquímica destes transtornos, ainda que esta não seja totalmente conhecida. Vários estudos sugerem a participação do sistema noradrenérgico nos processos depressivos, responsável por sintomas como os neuro-vegetativos, a ansiedade ou a activação, mas ainda não se concluiu o seu papel etiológico na patologia. O sistema serotoninérgico desempenha um papel primordial na biologia da depressão, intervindo na modulação do estado de ânimo, controlo dos movimentos, obsessões, complusões, transtornos de ansiedadee pânico. Tal como no caso da Na não se pode considerar que a 5-HT desempenhe um papel etiológico único, mas um dos de maior relevância na etiologia e em alguns dos sintomas, sendo clara a sua relação com a impulsividade e condutas destrutivas. A possível implicação do sistema dopaminérgico na doença foi objecto de uma menor atenção relativamente a outros NT, mas há dados que comprometem a DA na sintomatologia, especialmente na diminuição da actividade. Há também alguns estudos que implicam a Ach e o GABA na depressão. Não existem provas conclusivas que a patologia se deva a um défice ao nível dos NT nem a uma alteração dos receptores, mas existe uma anormalidade na capacidade dos ditos sistemas. Os anti-depressivos activam os genes encarregues da formação do BDNF e a menor resposta ao tratamento pode ser explicada pela alteração do gene que codifica a formação do factor de crescimento celular (BDNF). É também possível que na depressão exista uma hiper-actividade do eixo HHA e sobretudo uma hiperprodução de CRF. Dada a grande concentração de péptidos opióides nas estruturas implicadas na regulação do humor e da conduta é colocada a possível relação entre o sistema opióide e a depressão. Outros estudos têm sido desenvolvidos com a TRH (sendo o teste de estimulação da TRH um marcador diagnóstico). Em relação ao NPY à a SP, à CCK, à Galanina, à Leptina e 5-HT Modulina a sua implicação não se conhece de forma conclusiva.



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