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Quando o aluno "se acha"

A Bíblia diz que “A soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda” (Prov 16,18).

"A grande tentação dos soberbos é querer ser como Deus, juiz do bem e do mal". Oposta à humildade, a palavra soberba vem do latim superbia e tem como sinônima arrogância, presunção, altivez, orgulho, sobrançaria.
É achar que tem o poder de decidir, controlar a vida dos outros à sua imagem e semelhança. Mas, quando “os falsos deuses” fecham a porta, o verdadeiro Deus abre outra e muito maior, muito melhor. Pois é fiel e Justo.
Os alunos atualmente de tratar o professor com um ar auto-suficente, contestar sua autoridade, desprezar seu papel pedagógico como se não precisa dele para nada. Eles acham que o fato de pagarem mensalidades, os libera para passar os limites do bom senso e começam a desafiar:

"Meu pai paga o seu salário". Portanto, eu decido o seu destino....
Essa é uma manifestação típica da soberba, da arrogância, comportamento que, de acordo com Jorge Cláudio Ribeiro, professor da PUC/SP, carrega uma contradição. "O indivíduo arrogante pretende sobrepor-se ao mestre, quer ser único. No limite, quer que o professor não exista. No entanto, sua afirmação passa pelo outro, pois na condição de aprendiz precisa do ambiente acadêmico e social para ter retorno. O que o vaidoso não sabe é ele pratica um auto-engano empobrecedor, pois quem legitima o seu valor é o outro, o professor.
Vocalização difícil
No mundo terreno, a questão é delicada. Professores que experimentaram situações em que o aluno abusou do direito de ser arrogante preferem o anonimato. Temem represálias em seus locais de trabalho ou optam por evitar o embaraço da exposição pública. "É difícil para uma escola admitir que uma parcela grande de seus alunos é arrogante", diz um deles, com 25 anos de serviços prestados a um tradicional colégio paulistano. A situação é compartilhada por diversos docentes que dão aulas em instituições tradicionais, freqüentadas por jovens que cresceram em um mundo sem limites, muitas vezes em famílias desestruturadas, mas com poder aquisitivo altíssimo. "Esses jovens tem a tendência de tratar todo mundo como serviçal", lamenta.
Para quê tanta ousadia, tanto orgulho? Por mais que não queira admitir, o aluno precisa do professor para lhe dar direção. Contestações do tipo: 'não tenho o que aprender com você', ou 'para que serve isso?’, ou ainda a negação pura e simples: 'não vale a pena o esforço, faço o que quero', só refletem uma coisa: falta de maturidade, pois o mercado de trabalho é competitivo e não admite comportamentos nazistas com estes.
O trabalho da faculdade é pelo aluno e não para ele. Trata-se de uma parceria. ressalta. Quando culpamos os outros pelas nossas incapacidades emocionais, físicas ou intelectuais é porque ainda não amadurecemos como deveríamos. Culpar o professor por uma aula mal dada ou procurar ter sucesso à custa de sua “derrota”, é fugir as nossas responsabilidades.
Se ao invés de procurar “derrubar” quem quer que seja, estivéssemos dando as mãos para superar nossas divergências e vencermos juntos, o mundo seria diferente. E, com certeza o futuro da educação seria bem mais promissor.



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