Mensagem A GARCIA
(Helbert Hubbard)
"Mensagem a Garcia" foi publicada em 22/02/1899 na revista "Philistine" em edição comemorativa do aniversário natalício de Washington, por Helbert Hubbard. O sucesso do artigo levou a correr mundo e diversas empresas e governos se interessaram em reproduzir e distribuir entre seus funcionários alguns milhões de cópias (40 milhões, segundo o autor declarou em 1/12/1913). O autor inicia o texto lembrando a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos; estes queriam comunicar-se com o chefe da insurreição, Garcia, escondido em alguma fortaleza no interior do território cubano. Rowan foi incumbido da tarefa. Sem fazer perguntas ou questinamentos, ele tomou a carta, colocou-a num envelope impermeável, amarrou-a sobre o peito e após quatro dias chegou ao litoral da ilha de Cuba, embrenhou-se pelo sertão, e após mais três dias de caminhada entregou a carta a Garcia. "Tal feito merece uma estátua de bronze em cada escola!", pois é de exemplos como esses que os jovens precisam. Prossegue o autor a comentar a falta de reconhecimento a quem se dedica de corpo e alma, pacientemente, ao trabalho construtivo, produtivo, sem o qual a sociedade mergulharia na miséria; porém o que mais se tem ouvido são expressões sentimentais de simpatia para com os "pobres entes que mourejam de sol a sol", os desempregados. Ignoram que cada um tem que demonstrar por si que também é capaz de levar a "carta a Garcia". Prossegue lembrando que se há tantos a perambular em petição de miséria, descontentes é porque são refratários a conselhos, admoestações, e que só um bom pontapé poderá acordá-los. O autor ainda dirige uma palavra de simpatia ao homem que promove o sucesso de um empreendimento apesar de todas as dificuldades, e que sabe dirigir e coordenar os esforços dos outros, para no final descobrir que apenas ganhou o suficiente para sua sobrevivência. Conhecedor de ambas as situações: de empregado e de patrão, ele tem consciência de que nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos. Patrão ou não, cada um que trabalha conscienciosamente é o homem a quem se pode confiar uma carta a Garcia, pois ele executará a tarefa sem delongas. A civilização busca por homens com essas qualidades. Eles são necessários em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo...em todos os setores: fábricas, oficinas, escritórios, etc. Precisa-se com urgência um homem capaz de cumprir com a missão que lhe corresponde, não só em seu benefício mas também da sociedade.
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