Odisséia Profissional de um Brasileiro Parte 1
(Alexandre Silva de Faria)
Odisséia Profissional de um Brasileiro
Parte 1
Epílogo
Seja bem vindo internauta a ler este texto que fala de forma verídica fatos que aconteceram e acontecem na trajetória profissional de um brasileiro nato com muita astúcia e vontade de vencer sempre.
Parte 2
O início
Em 1974 nasce o brasileirinho aqui, filho de operários de classe baixa, com seus altos e baixos da época vindos já de uma história bem típica de famílias do interior de São Paulo e Sul de Minas as quais se misturam formando os cidadãos da região do Vale do Paraíba as margens do Rio Paraíba do Sul.
Tenho alguns flash´s de minha infância, alguns aromas e sentidos bem presentes ainda, o calor materno o amor paterno, as vezes em que era acariciado pelo sol no inverno gelado.As noites frias em que comia uma banana São Tomé frita na chapa com manteiga e canela aos caprichos do fogão a lenha.
A sensação de chegar em casa, abraçado pelo quiosque autêntico, de madeira de Lei e coberto com sapê, em que lagartixas prosperavam as dezenas em seu interior,eu me lembro bem de quando tivemos que trocar o sapé buscamos o mato num morro perto de casa.
O grande amigo meu um pinheiro bem grande em que sobia entre seus galhos e sentava bem no topo e lá passava uma boa parte da tarde se balançando ao vento e vendo insetos flutuarem,voarem e ziguezaguear próximo a ele era uma sensação única só não sei como minha mãe deixava eu ficar lá horas e horas acho que chegava a dormir lá pois tinha uns galhos cortado que formavam uma cadeirinha.
O meu Avô, o Dito Felix, como meu Pai chamava seu Pai, muitas vezes chegava em casa bem cedinho e acordava o dorminhoco aqui, raspando a veneziana da janela com um pauzinho.
As viagens com os avós, as idas as roças, gente simples mas muito honrada, a variant 1972 azul calcinha com dois faróis que mais pareciam olhos esbugalhados e teve o radiador de óleo furado em um passeio (ufá ainda bem que era só fumaça), e ainda teve uma branca que só me lembro que soltei o freio de mão e começou a descer ladeira abaixo comigo e minha irmã, das jardineiras jeans que usávamos todas cheias de bordados de propagandas esta eu ainda adoro e meus filhos vão usar.
Já depois de muita batalha com felicidades realizações e desiluzões o brasileirinho está com seus 14 anos, imaturo de tudo sem perceber quanto o mundo pode ser cruel ou bondoso ao ser humano conforme nossos passos.
Parte 3
A profissionalização
Aos quatorze anos de idade viu-se este brasileiro a ter a primeira encruzilhada a cruzar, seu curso de profissionalização no Senai de São José dos Campos, o bom e velho "Santos Dumont", decidido pelos pais que deviasse o filho ter uma profissão optou-se pelo Senai escola conceituada, de ótimo nível e ainda por cima gratuita para aprendizes patrocinados por empresas.Na epoca tentei algumas empresas para entrar patrocinado mas como já ocorrido algumas vezes faltou o Q.I. (Quem Indica) para ser admitido , então fui com a cara, coragem e Paitrocínio.
Não entendia nada, daqueles nomes de profissoes que existiam na época, pra mim Torneiro Mecânico era alguma coisa que se fazia para fabricar torneiras e por aí vai (kkkkk)
Bem voltando a minha primeira profissão escolhida (pelos pais) foi Torneiro mecânico, entrei no Senai na primeira chamada também nunca tinha estudado tanto, papai juntou no meu pé de jeito até eu estar razoavelmente pronto , foi pilhas e pilhas de livros que me arrumaram inclusive apostilas do Senai coisa de primeira qualidade (tomo a liberdade de comentar).
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