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O pacto edípico e o Direito
(Poeta Caminha)

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Édipo, personagem de Sófocles, protagoniza a história de um homem que quando nasceu foi entregue à morte por seus pais: os reis de Tebas. Isso se deveu à crença em uma profecia de que Édipo mataria seu pai e se casaria com sua mãe, e dessa relação incestuosa nasceriam quatro proles. Édipo se livrou da morte e foi criado por um casal que residia em Corinto. Quando jovem Édipo descobriu que aqueles a quem sempre amou como seus pais, na verdade eram dois desconhecidos. Ele, revoltado com a situação, segue rumo a Tebas e concretiza a profecia: mata Laio, sem saber que era seu pai, derrota a Esfinge e recebe como troféu Jocasta, sua mãe e partir daquele momento, sua esposa.
O Pacto Edípico traz a relação entre a história de Édipo Rei e a sociedade familiar (pai, mãe e filho). A importância desse pacto para a sociedade de Direito implica na construção de uma lei, representada pelo pai, em vista do amor primo entre a mãe e o filho para cortar de imediato possíveis relações incestuosas. Édipo representa o filho excluído da relação entre seus pais, porém ele não teve condições de participar da Lei do Pai, pois foi abandonado quando recém-nascido. Ele não “teve seu cordão umbilical cortado” e disso resultou o cumprimento da profecia: a decisão mais obscura de resolver o problema foi tomada, queimando etapas na vida de uma criança que cresceu sem o discernimento cultural de amor de filho e amor sexual.
Hoje, o Direito lida com muitas situações que burlam o Pacto Edípico, situações essas que transgridem as leis e a ética da nossa sociedade. Exemplos disso são as sociopatias causadas pela deficiência da presença do pai como fator primo da Lei Cultural.
Os comportamentos homicidas, incestuosos, parricidas e predadores se devem muitas vezes ao desajuste psíquico de determinadas pessoas que na infância não tiveram a oportunidade de conviver com uma figura masculina que trabalhasse conjuntamente com a mãe na sua criação. Ou se teve, defeituosamente aconteceu.
O Direito e a Psicologia se interdisciplinam nas deficiências desse pacto para compreender tais mentes desestruturadas por fenômenos do passado, reajustá-las à Lei Cultural e proteger delas a sociedade onde se encontram inseridas.



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