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Sujeito ético-reflexivo: como formar tal consciência e postura humana?
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A temática deste artigo é voltada para a necessidade do exercício da reflexão, visando o desenvolvimento do autoconhecimento e de uma postura ética universal condizente para que o indivíduo possa ter a compreensão de si mesmo e do próximo com o qual se relaciona. Muitas e recentes publicações dos filósofos e psicólogos vêm se referindo à necessidade do surgimento de um “encontro de idéias” e da busca de uma postura vigilante, que deve ser assumida por todos os educadores em geral contra todas as práticas de desumanização que vêm tomando conta do mundo atual. Preocupados com tal processo, salientam a importância do incentivo ao saber-fazer, à prática da auto-reflexão crítica e do saber-ser, para que o indivíduo possa adquirir uma sabedoria crescente e contínua de si mesmo, além da construção de uma real e embasada postura interior. Também porque, tais princípios são fundamentais para que se possa realizar uma leitura crítica das verdadeiras causas que vêm provocando a própria degradação humana. Acreditam ainda que o exercício constante da reflexão e da ação dentro desse contexto proporciona ao homem a possibilidade de detectar a força do discurso ideológico e as inversões que este pode operar no pensamento, tendo em vista que tal discurso estimula tanto o individualismo como a competitividade, fatores estes que anulam o compromisso de instauração da ética universal humana que, por ser desvinculada do mercado e do lucro, condena o cinismo, o falsear da verdade e a imoralidade hipócrita. Não se pode esquecer que são eles que vêm desencadeando um total descompasso na relação que se espera que haja entre conhecimento e retidão ética, já que, até mesmo pessoas que possuem o esperado e devido preparo científico, nem sempre têm apresentado uma postura ética esperada, a qual é e sempre foi reconhecida por sua coerência, respeito e lealdade às questões pessoais e coletivas. Grosso modo, pretendem, de certa forma, reforçar a idéia que, embora a ética universal do indivíduo seja inerente à natureza humana, algo indispensável para a própria convivência entre os indivíduos, o que se tem presenciado é um mundo caracterizado pelo caos, visto que este vem sendo induzido a optar e a se vincular à “ética do mercado”. Para que possa vir a ser revertida tal situação, o ser humano necessita se reconhecer como “sujeito da procura”, da ruptura e, como sujeito histórico, ser transformador, assumindo e respeitando uma postura verdadeiramente ética. È preciso também lembrar que, para que possa vir a se posicionar dentro desta coerência, deve ser alertado e preparado para saber enfrentar as possíveis críticas daqueles que são contrários à sua forma de pensar e de agir, como também, aprender a conviver com o que se costuma denominar como “outra presença”, ou seja, o reconhecimento do “não eu”, que é ligado à aceitação de si mesmo, como ele realmente é, embora diferente de seu “ideal de eu”. .A partir daí, quando passa a agir e reagir de acordo com tais preceitos, sua presença no mundo se modifica e se direcionada para a intervenção e não para a passividade, pois o indivíduo é assimilado por um processo de transformação que possibilita a expansão do espaço de tomada de decisões, podendo até mesmo vir a ocorrer um rompimento com tudo que for analisado, criticado e considerado como inútil e inválido para a vida humana. Mais ainda, implica no reconhecimento de que todos os seres humanos são condicionados e não determinados, sujeitos históricos que se agilizam através das possibilidades que surgem e não meros frutos do determinismo que inutiliza seus sonhos e arrebata suas ilusões e que, para tanto, é preciso estar sempre atento para que uma ideologia imobilizadora (como é a que rege a vida pós-moderna), não consiga convencer o homem de que nada pode ser feito frente à realidade social, histórica e cultura que foi implementada. Também deve lutar incessantemente contra o conformismo que se utiliza de frases feitas (“é assim mesmo, não se pode fazer nada”), já que faz parte desse tipo de ideologia, cujo objetivo central é a imobilização do homem, da sociedade, enfim, do mundo humano e planetário.



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