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D. Sebastião
(Adérito Tavares)

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Rei de Portugal desde 16.6.1557, nasceu em Lisboa a 20.1.1554 e morreu em Alcácer Quibir a 4.8.1578.
Filho do último dos nove filhos de D. João III, nasceu poucos dias depois da morte de seu pai, o príncipe D. João, que falecia com 16 anos e 7 meses incompletos.
Sua mãe, a princesa D. Joana, filha de D. Carlos de Espanha, deixou Lisboa em 15.5.1554, nunca mais regressando a Portugal, mas continuando a defender os direitos de seu filho na corte espanhola.
Teve como aio, desde os 5 anos, D. Aleixo de Meneses, um veterano das campanhas de África e da Índia, e como mestre, o padre Luís Gonçalves da Câmara, que havia sido confidente de Santo Inácio de Loiola. Na matemática foi seu professor o célebre Pedro Nunes.
Foi coroado rei em 20.1.1568, sendo impulsivo e defrontando uma difícil situação internacional, tomava as posições governativas decerto necessárias, mas desinteressado da cobertura politica conveniente.
No seu reinado houve grande trabalho legislativo, quase sempre acertado e até eficaz, embora os problemas resultantes das crises da agricultura e os problemas da Índia e de Marrocos fossem muito delicados.
Em 1574 permaneceu um mês nas praça marroquinas de Ceuta e Tânger, tomando contacto com a realidade do poder português á entrada do Mediterrâneo, concebendo a possibilidade de o ampliar, no que viria a ter fortes resistências.
Mas era necessário aumentar a segurança das praças portuguesas em Marrocos e libertar o Algarve das investidas dos piratas berberes.
A sua intervenção nesse sentido pareceu-lhe indispensável quando, em face das discussões internas no Magrebe, esteve iminente a intervenção Turca.
Mal preparados militarmente e mal conduzidos pelo monarca, travaram a Batalha de Alcácer Quibir , onde D. Sebastião foi vencido e morto.
Conseguiu no entanto, evitar a ocupação de Marrocos pelos Turcos.
Para o facto de não ter casado, contribuiu sobretudo a actuação de Filipe II, que se opunha ao casamento do sobrinho fora do quadro ibérico. Esperando com ansiedade e júbilo, pois a coroa corria o perigo de ser herdada por um príncipe espanhol, recebeu ao nascer o cognome de “o Desejado”, que continuou a manter depois de morto, uma vez que muitos portugueses esperavam que ele regressasse (uma vez que a sua morte não ocorreu na batalha), restabelecendo a coroa portuguesa legítima e expulsando os Filipes do trono português. Vários aventureiros tentavam essa oportunidade.
O sebastianismo é considerado por muitos uma característica da alma portuguesa.



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