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Prevenção de Perdas aplicada à Gestão de Frotas
(Luiz Roberto M. C. Cotti)

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São cinco os pilares básicos da prevenção de perdas na gestão de frotas:

1. Instalações e Layout
2. Veículos e Equipamentos
3. Recursos Humanos
4. Normas e Procedimentos
5. Sistemas de Informação 

Pilar 1: Instalações e Layout
 
Aquisição ou locação de terreno:
Quanto ao terreno, a forma ideal seria a quadrada ou a retangular com uma relação dos lados de 2:1 e sua área deve incluir os espaços destinados ao estacionamento, depósitos e futuras expansões.
Cuidados especiais devem ser tomados no que se refere ao tipo de solo, onde os mangues, pedreiras e aterros trazem surpresas desagradáveis e conseqüente aumento de custos.
A topografia é outro fator que deve ser considerado, pois a movimentação de terra para adequação do terreno pode superar até o valor de aquisição do próprio terreno.  O valor real de um terreno corresponde ao valor da aquisição, somado aos custos eventuais de movimentação de terra, infraestrutura, fundações e preparações especiais.
 
Adequação às operações e às pessoas:
De projeto simples e funcional as instalações e o layout devem ter como escala básica o veículo e o homem, permitindo um fluxo contínuo de serviços no sentido de reduzir ao máximo o número de manobras com os veículos e de permitir que os colaboradores percorram o menor caminho possível para a realização de suas tarefas, evitando-se assim a perda de tempo, o desgaste físico, as paradas para o “bate-papo” e as “visitas” a outros setores, além de reduzir a possibilidade da ocorrência de acidentes.
 
Potencial de serviços:
É o total de horas que a oficina de manutenção será utilizada, num determinado período de tempo e constitui-se em fator determinante para a previsão de espaço das áreas de manutenção.
 
Almoxarifado:
Considerando-se que o objetivo básico de um sistema de manutenção é assegurar a máxima confiabilidade e disponibilidade do equipamento ou instalação, com mínimo custo e dentro de níveis adequados de segurança e desempenho; e que o custo do tempo de parada de um veículo ou equipamento, aguardando a compra ou fabricação de uma peça, supera em muito o custo dessa peça, manter em estoque todas as peças sujeitas a falhas seria a maneira eficiente para assegurar a disponibilidade no momento certo; porém, os estoques devem ser os menores possíveis devido as despesas referentes a compra e estocagem, atendendo a condição de eficácia.
A principal dificuldade está em conhecer quais as peças que devem ser adquiridas e se existe numerário para essa aquisição com retorno esperado; portanto, necessário se faz, proceder a um levantamento completo dos parâmetros e alternativas possíveis para a administração desses materiais. Para tal, algumas perguntas básicas devem ser respondidas: O que manter? Quando manter? Quanto manter? Onde manter? Como manter?
 
Ferramental:
A qualidade da manutenção será alcançada somente se as ferramentas forem de qualidade superior e apropriadas para a execução dos serviços, evitando assim, danos às peças ou conjuntos. 
A manutenção é procedimento de suma importância que garante o nível de desempenho do equipamento, sua longevidade ou até sobrevida. Principalmente no que se refere a frotas, sejam elas rodoviárias, navais ou aéreas, garante também a segurança no transporte de vidas humanas.
O homem é a peça fundamental em qualquer organização e, portanto, necessário se faz assegurar a utilização de ferramental adequado, evitando-se a falta de segurança, o baixo rendimento e o aumento dos custos causados por desgastes anormais em virtude de ajustes mal feitos.
Frequentemente surgem novas ferramentas ou dispositivos “inventados” pelos próprios colaboradores com o objetivo de minimizar esforços e reduzir o tempo de serviço.  Embora criadas nas próprias oficinas, essas ferramentas devem ser analisadas e aperfeiçoadas para que com a devida segurança, possam ser utilizadas e servir de motivação ao pessoal envolvido no desenvolvimento e aplicação desse dispositivo.
Para facilitar o controle, o ferramental pode ser dividido em categorias de utilização, como por exemplo: ferramentas de uso individual, ferramentas de uso por equipe, ferramentas de uso geral.



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