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Constelações Cinematográficas
(Cesar Augusto Carvalho)

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O nascimento dos Clubes de Cinema, no Brasil, é revisitado pelo mestre em Sociologia e doutor em História, César Augusto de Carvalho, em “Constelações Cinematográficas: cineclube, cultura brasileira e cinema nos anos 50” , capítulo três do livro “Processos Midiáticos em Construção: Brasil 200 anos”, organizado por Maria Cecília (Ciça) Guirado e prefaciado por José Marques de Melo, presidente de honra da Associação Brasileira de História da Mídia.

A partir de um recorte, a inauguração do cineclube de Marília, interior paulista, em 12 de outubro de 1952, o autor descreve o divisor de águas proporcionado pelos clubes de cinema, enquanto até antes da década de 1940 o que se passava nos telões era considerado mero entretenimento ao público menos culto   - do ponto de vista das culturas norte-americana e eurocênctrica.

O advento dos cineclubes, que exibiam os filmes em 16 mm , elevou o cinema ao status de arte para o público local, uma vez que sobre e ao final de cada mostra era possível discutir sobre conteúdo, estética, comunicação etc. Ou seja, os clubes de cinema deram uma ou várias almas, além da simples diversão oferecida por roteiros aparentemente ingênuos ao público alienado, do que mais pode oferecer a sétima arte   - dependendo do entendimento e poder de subjetivação de cada um, quero dizer.  

“A alta cultura deveria ser democratizada e o cinema era, àquela altura, uma forma bastante plausível de aumentar o fluxo de bens simbólicos, antes restritos a uma camada ínfima da população brasileira, as elites ligadas aos grandes latifúndios”, escreve César Carvalho. A produção brasileira, embora já engrenada pela Atlântida, no Rio de Janeiro, uma década antes da Cia. Vera Cruz (1949), em São Bernardo do Campo, no ABCD Paulista, não correspondia às aspirações dos cineclubes, que se debruçavam sobre “filmes de arte e tecnicamente bem elaborados”.

Além destes dados bastante detalhados e entremeados pelas mudanças sócio-político-econômicas, em especial de Marília e que afinal refletia a transformação do Brasil rural para o industrial e urbano, o autor expõe outras nuances da vasta pesquisa realizada sobre cinema em seus mais variados aspectos, do internacional ao nacional e suas repercussões locais.  



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