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A Paisagem Natural
(Teresa Sousa)

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A Crosta Terrestre sobre a qual vivem os seres humanos foi sofrendo transformações continuas pela acção das forças naturais, das plantas, dos animais e do próprio homem. Tudo isto configurou o que nós chamamos paisagem.
A geografia física estuda os elementos não humanos que modificam a crosta terrestre, ou seja, o relevo, ar, luz, vegetação, fauna, além de paisagem natural.
O relevo da terra é o resultado da acção permanente das forças naturais. Por um lado, as forças internas levantam ou afundam o relevo, por outro as forças externas provocam a erosão ou desgastam o relevo. Dependendo das irregularidades da crosta terrestre, distinguem-se as regiões aplanadas, regiões deprimidas ou depressões e regiões montanhosas.
As planícies são regiões planas ou levemente onduladas, situadas a pouca altitude e com vales pouco profundos.
Os planaltos são regiões planas, mas mais elevadas que as terras que os rodeiam.
As depressões são os territórios situados abaixo do nível do mar.
Por fim as montanhas, que são elevações do terreno, devido ás subidas e descidas da crosta terrestre. Normalmente não estão isoladas, formando pequenos conjuntos chamados de serras, cadeias montanhosas e também cordilheiras.
Os movimentos orogénicos originam dois tipos de montanhas: as montanhas de enrugamento e as montanhas de bloco.
Temos também as montanhas vulcânicas originadas pelo vulcanismo.
Quando duas ou mais placas tectónicas se aproximam e se pressionam entre si, levantam o relevo. Se o material for brando, dobra-se e formam-se as montanhas de enrugamento. O Himalaia é um exemplo deste tipo de formação rochosa. Foi também assim que se formaram os Alpes, com o choque da grande placa africana com a eurosiática.
Este processo dura milhões de anos e não está ainda terminado.
As montanhas de enrugamento caracterizam-se por serem altas, pontiagudas e escarpadas, pois ainda não sofreram muito os efeitos da erosão. São chamadas montanhas jovens.
Mas as placas quando se movem encontram-se ás vezes com materiais duros e resistentes que não se podem dobrar. Quando isto acontece, rompem-se, originando a outra forma de montanha, que chamamos de falha ou montanha de bloco. A cordilheira de Ruwenzori, em África, é um exemplo disso.
As erupções vulcânicas também transformam o relevo e formam montanhas. Quando entram em erupção, ao vulcões expelem cinza, rochas quentes e grande quantidade de lava. Esta estende-se em redor da cratera e vai endurecendo até formar uma montanha, geralmente em forma de cone. A maioria dos vulcões está situada nas linhas divisórias das placas tectónicas.
Deste tipo é Fujiama (3776m), o monte mais alto do Japão.
O movimento das placas fractura a crosta terrestre e permite a saída do magma para o exterior.
Os agentes naturais externos que desgastam o relevo e lhe dão forma são as forças de erosão, sendo as principais a água e o vento, embora a sua acção dependa muito do clima e da vegetação.



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