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Alterações Climatéricas
(Isabel Mendes)

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Todas as mudanças da superfície terrestre alteram as propriedades do ar, embora os efeitos sejam reduzidos e localizados.
O corte e a repovoação florestal representam duas das mudanças mais importantes da superfície terrena. Além dos seus efeitos sobre a velocidade dos ventos locais, as consequências mais importantes destas mudanças de vegetação afectam provavelmente a hidrografia, talvez por causa das consequências secundárias sobre a capacidade de humidificação do solo.
A agricultura aparentemente não parece ter provocado mudanças atmosféricas. Em algumas regiões o clima foi até suavizado.
Nas áreas urbanas, tem sido onde o homem tem a maior responsabilidade, pois é nas cidades onde se localizam as indústrias e a população se concentra, sendo o número de pessoas afectadas pela poluição do ar cada vez maior.
O aumento das emanações de fumo e substâncias tóxicas aerotransportadas ultrapassa o que o sistema de circulação da atmosfera pode suportar, e a capacidade da vegetação para purificar o ar diminui á medida que as plantas são envenenadas.
A poluição do ar é produzida principalmente pela combustão do petróleo e do carvão. Ao arder, estas substâncias libertam metais pesados que perduram centenas de anos fixados na crosta terrestre. O mais perigoso é o enxofre que é lançado na atmosfera como dióxido de enxofre e que em contacto com a água se transforma em ácido sulfuroso e finalmente em ácido sulfúrico. Este ácido corrói os solos e provoca doenças respiratórias e pulmonares.
Inicialmente pensava-se que os efeitos deste ácido se concentrava nos centros industriais, mas os ventos podem transportar as substâncias tóxicas a grandes distâncias antes de caírem como chuva ácida. Os danos são percebidos rapidamente. O crescimento dos bosques altera-se, as árvores debilitadas ficam vulneráveis ás doenças e aos ataques dos parasitas, como acontece na Europa Central.
Também o lagos e os rios são afectados, já que ao cair o valor de pH abaixo de 4, a actividade orgânica cessa na totalidade.
A actividade humana constitui um elemento de perturbação constante do meio ambiente. As consequências da super exploração do meio por parte do homem são bem conhecidas pela relação dos efeitos sobre a flora, com a destruição em massa dos bosques, e da fauna, com a extinção das espécies.
Não existiam muitas evidências sobre as consequências que esta super exploração podia ter sobre o clima, contudo o processo iniciou-se no século XIX com a Revolução Industrial. A emissão de dióxido de carbono e outros gases para a atmosfera, produto dos processos fabris que utilizavam o carvão e o petróleo como combustível, distorceu a sua composição natural, dando origem ao que agora se conhece como “efeito de estufa”.
A acumulação na atmosfera de gases como o anidrido carbónico, alterou o ciclo normal das radiações solares, passando os raios de Sol a atravessar a atmosfera e incidirem na superfície terrestre, sendo absorvidos em parte por esta, que reflecte de novo para o espaço a energia excedente - radiação de longitude de onda longa infravermelha.
Mas, o aumento de gases estranhos na atmosfera, que alcançou níveis nunca registados nos últimos 150 000 anos, impede a saída da radiação reflectida para o espaço e faz com que esta seja rebatida de novo na atmosfera e volte de novo á superfície terrestre.
A queima de bosques também emite para a atmosfera grandes quantidades de dióxido de carbono procedente da biomassa queimada e decomposta, o que supõe uma ameaça ás nossas reservas de oxigénio.
A consequência imediata de todos estes processos é o aquecimento do planeta, com consequências a longo prazo que ainda são uma incógnita. Pelo que se tem estudado, o efeito do aumento da temperatura da Terra tem repercussões fundamentais sobre o clima. O retrocesso dos glaciares continentais e o degelo progressivo das geleiras antárcticas, que gerou a formação de grandes icebergues que estão a flutuar á deriva como enormes ilhas de gelo, são apenas um sintoma de um processo global de graves consequências, sendo a principal a subida do nível do mar.
O anúncio em 1987 de existência de um buraco na camada de ozono sobre a Antártida fez disparar o alarme em todo o mundo. Talvez não seja um fenómeno ligado directamente ao efeito de estufa e ao aquecimento do planeta, porém existem evidentes vínculos que relacionam ambos os processos.
Os gases emanados pelas actividades humanas, sendo os principais agentes causadores os clorofluorocarbonetos (CFC), que são empregados nos aparelhos de aerossóis, ar condicionados e refrigeradores domésticos, a poluição, seja industrial ou urbana, e os gases residuais expelidos pelos aviões de reacção, diminuíram a camada de ozono, que constitui um importante filtro de radiações solares na estratosfera. A perda desta protecção diante dos raios ultravioletas, pode ter consequências directas não somente sobre o clima, mas também sobre a saúde da humanidade, pois ficará exposta ás prejudiciais radiações solares, e principalmente sobre o resto da flora e fauna do planeta.
As verdadeiras consequências do aquecimento da Terra são difíceis de estabelecer. O aquecimento da Terra é o motivo de explicação de fenómenos meteorológicos e catástrofes naturais que antes eram menos frequentes.
As inundações, a insólita proliferação de tufões e furacões cada vez com mais força destruidora e em sítios anormais, tudo pode ser consequência da irresponsabilidade ignorante do homem.



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